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Dela ficou o mito: de todas as personagens que representou, rainhas, deusas, mulheres de sofrimento ou de vingaça, como bem refere o texto introdutório da exposição.
Dela ficou a voz que conquistou o mundo; o mundo "tudo" lhe deu, mas não soube, no fundo, dar uma "casa" que não fosse o "palco".
Vou ouvi-la, na "Norma", que, tal como a "Medeia", a "Madama Butterfly" ou o "Turco em Itália", entre outras obras, a minha mãe me ofereceu.
Quem nunca chorou a ouvi-la cantar, também não saberá o que mais fundo a vida pode ter, desculpar-me-ão os que me lerem e a quem tal nunca aconteceu.
A ti Bettips, hoje, este ínsipido texto da Callas, mas saberás bem porquê, não preciso de o dizer...
À Mariana, que comigo foi ver a exposição, e que reclamará, pela certa, de me ouvir escutar a M. Butterfly.
Se ainda não a foram ver, vão, vão sim!
Um comentário:
A Callas, claro. A Norma, obviamente.
Caminhos comuns os nossos, em sítios de alta tensão:))
Foi bom descobrir-te.
Um beijo.
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