quarta-feira, fevereiro 27

domingo, fevereiro 24

Lusitânia



À LUSITÂNIA, esta terra da Luz onde NASCI e que comigo vai falecer


Que me interessa quantos países conheceste, quantas mulheres ou homens abraçaste e o que na Suiça foste ou não capaz de juntar?
Que me interessa quantos lençóis manchaste, as pessoas enganaste, ou quantos sorrisos esboçaste, sem saber porquê?
Que me interessa o rasto que deixaste ou não, o que compraste e vendeste ou o que foste capaz de ler?

Escuta, já ouviste o som dos teus passos, sem que nada mais te venha entreter?
Já viste o ângulo recto que podem fazer os teus pés?
Já ouviste falar do branco e do negro, da Lua e do Sol, do espaço que não existe entre o amanhecer e o anoitecer?
Já pensaste que na raiz do meu nome indizível e a terra onde me arrasto há sempre Luz?

Sossega-te pois que a minha noite está cansada, aquieta-te que vou morrer, mas apenas para amanhã renascer!
 — comFrancisco Serpa e 7 outras pessoas.
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sexta-feira, fevereiro 22

Que bem desenha a Antónia Tinturé

Porque num livro também bate um coração ...











É isso mesmo, voltamos sempre ao melhor que temos ....



Parabéns Antónia por nunca teres deixado de desenhar!












Catalã de Lleida
De Belas Artes, trabalha em conservação e restauro
Nunca se esqueceu de si e de continuar a desenhar (tão bem)

Há muitos, muitos anos, vivemos juntas um dos mais belos bairros de Lisboa: o Campo Santana e conhecemos bem as Ruínas Romanas de Tróia.

E, muitos anos depois, fomos rever a "Caldeira", onde matámos saudades e pude observar melhor como ela desenha bem.
Como a reconheci, a mesma que me fazia em casa festas apenas com dois copos na mão!






Mas hoje é dia de a visitar na sua exposição!




domingo, fevereiro 17

to rest ...

 
Posted by Picasa

Vamos conhecer Lisboa à volta de um café? O próximo encontro será no Campo Santana








Vamos conhecer Campo Mártires da Pátria, ou, como hoje soi designar-se, «Campo Santana»?

Aqui Portugal assistiu a tanta coisa: às lutas fratícidas do século XIX e ao martírio de liberais que deu origem à denominação «Mártires da Pátria»; dos Paços da Rainha, onde vivera D. Catarina de Bragança, depois de viúva, no seu «Palácio Centeno», conta-se ter sido posteriormente "coito" de Carlota Joaquina, mãe protectora do Portugal miguelista; acolheram-se conventos medievais, escondidos numa Lisboa menos exposta e centralizada.
Palácio Centeno.


O Patriarcado ainda se esconde, altivo, da rua, mas, do lado de fora, não passa despercebido o poder espelhado no imóvel. Mas na praça está o Göethe Institut, onde a Alemanha fala de programas culturais. A Galeria Momumental onde encontrava amigos meus e o "Santo", Sousa Martins, onde até eu já rezei, pedindo que aos meus devolvesse a saúde perdida.

E o belo jardim, novecentista, que substituiu a praça de touros que aí existiu, com gradeamentos de ferro fundido que permitem marcar os desníveis entre o mesmo e as ruas que acedem à praça.

Do Jardim do Torel, altaneiro, espreita-se a Baixa, o Carmo, o rio e o mar.

E no imóvel hoje propriedade da Junta de Galicia há de tudo ... e até se aprende a dançar como em Sevilha.

O Hospital dos Capuchos, onde reside tanto da história da medicina em Portugal, abraçando o que foi o Palácio Melo, tem de frente uma pequena praça com um espelho de água. Por trás, sobe a rua que foi minha e onde a minha filha viveu os seus primeiros meses de bébé.























Mas vamos também ver os patos nadando lentamente e os galos garbosos passeando-se no jardim, pelo meio de  árvores magestosas que abraçam o lago.

Venham daí!









As mentoras, Filomena Barata e Inez Marques a que se juntou Isabel Lousada, Luisa Amaral e Lurdes Alves, José Luis Jesus Martins, Cristina Loisão, José Vasco Pina Serrano, entre outros, resolveram denominá-la "Venha Conhecer Lisboa à beira de um café", pressupondo que em torno de encontros marcados em locais diversificados da cidade se pudessem conhecer, ao Domingo de manhã, pessoas e sítios, e assim também ir ao encontro de museus, jardins ou parques.







Falaremos também de um livro levado debaixo do braço, de um quadro, de uma planta, de uma árvore, de um objecto arqueológico, de uma casa ou de um Museu, escolhendo preferencialmente espaços onde possam estar filhos e pais.

A primeira experiência foi no Museu Municipal de Loures, conhecido como “Conventinho”, onde, de alguma forma, se esboçou a ideia.






O segundo encontro foi marcado para os Museus do Traje e do Teatro, onde se consolidou mais o conceito e se acordou passarem a ser combinados quinzenalmente. Infelizmente não foi possível visitar o os fantásticos jardins do Palácio, o Parque Monteiro-Mor, porque na véspera uma tempestade havia assolado o país.

O terceiro foi no Jardim das Amoreiras em Lisboa.
O quarto esperamos que seja no Campo Santana ou Mártires da Pátria.

Aqui neste Grupo vos daremos conta das inicativas que promovemos para atingir os objectivos a que nos dispomos, convictas que também assim se processa o maior envolvimento dos cidadão com os espaços que habita.
Gosto ·  ·  · 4/2 às 14:22