quinta-feira, abril 24

Dá-me Alento



Disseram-me um dia «dá-me alento» ...
e eu que também precisava tanto de o ter, dei-to.

Depois abri o livro do Jorge Pires, ouvi a música a quem dedica o livro; sentei-me ...
e afinal chorei.

Sim, dou-te alento ... direi ... mas cada dia de sua vez, senão vou acabar por rebentar!

De não saberes dizer, como dever ser, toma lá tu também um pouco.

3 comentários:

Anônimo disse...

Quem dá o que tem a pedir vem, diz o povo. Mas também se diz que é no dar que se recebe. Nunca dês a raíz do teu alento que te aumentará cem por um daquilo que deres.
Um abraço.

A Lusitânia disse...

Mas, também se diz que a vida e o sonho não se constróiem apenas porque em tudo que o fazemos estejamos à espera que o retorno seja igual. Recorrente esta nossa forma de olhar o mundo de diferente modo, não é?
Há que saber dar - sem hipotecar, claro, a raiz do Alento, pois dela sempre necessitaremos para que o sopro divino continue a germinar - sem que o dar tivesse a feição de mercadoria.
Perderíamos, reitero, a capacidade de sonhar.

Anônimo disse...

Se bem te conheço, saberás dar sem vender nunca a raíz do Alento e a raiz do pensamento.
Sim, sem te ver, vejo que continuas igual.