sábado, abril 26

25 de Abril feminista


«A dois meses do Congresso Feminista - promovido pela UMAR - para além das iniciativas que têm vindo a decorrer para o divulgar, este ano estaremos no 25 de Abril a desfilar com uma faixa sobre o Congresso. (www.congressofeminista2008.org)

O local de concentração em Lisboa é o habitual: junto à Estátua do Marquês de Pombal, por volta das 15h, estaremos por lá e contamos com a tua presença para dar corpo e visibilidade ao Congresso Feminista.
Eu vou lá estar, e vocês?».

(Cris, obrigada pela informação e pela tua Cidade das Mulheres, tanto mais que uso as tuas palavras para divulgar).

5 comentários:

Anônimo disse...

Continuas a Mena que conheci e, mesmo que os anos (ou as ideias) nos distanciem, serás sempre a mesma pessoa: frontal e convicta.
Como homem, apenas te posso dizer que já senti na pele esse "machismo feminino" sem regra, sem pudor e sem procuração. As mulheres (algumas mulheres) conseguem vestir na pele "valores" que nem os mais conservadores (reaccionários (?), como elegantemente me chamaste) de nós conseguiríamos defender.
A luta, a travar-se, não pode ser do "género", mas do modo.
No entanto, consigo entender que, como mulher, a traves pelo lado que conheces melhor, aceitando (com algum distanciamento) as tuas posições feministas.
Admiro sempre a tua clareza.

A Lusitânia disse...

Sim, como mulher, apenas te posso dizer que as atitudes "machistas" de certas mulheres ainda me conseguem chocar mais do que as dos homens. E que delas me quero distanciar, porque apenas perpetuam o pior do que foi a sociedade consolidada milenarmente num poder unilateral. E, um facto é irrecusável, aos homens cabe a responsabilidade de o ter querido assim também durante milénios, ao ponto de ter forjado uma Eva que moldou o olhar que muitas sociedades mantêm sobre as mulheres: subservientes, mas fonte de pecado, da desgraça e da expulsão do Éden.

A Lusitânia disse...

onde se lê «ter querido», deve ler-se terem querido.

bettips disse...

Gostei de te ler, desta vez sem fantasmas e directamente do Ultra.
Os meus cumprimentos! Mulheres são viperinas e odientas entre elas, quando lhes dá para terem "atitudes másculas". Muito na moda! Falta de entendimento do que é ser Mulher, com a sua força e fragilidade: únicas e diferentes, persistentes e bondosas, mães e colegas, filhas e amantes, corajosas. Mas são séculos inscritos nos genes, nos hábitos; e há que falar, falar sempre desse distanciamento que nos nivela pelo masculino.
Assumir feminino.
Fica bem.
Abçs

A Lusitânia disse...

Obrigada pelo teu comentário Bettips. Sim há que aprender, de facto, a ser Mulher.