sábado, março 21

O Alentejo do Levante: Campo Maior e Ouguela. Amanhã lhe voltarei. Hoje trouxe tanto Sol comigo ...

















Sei que no céu a poesia e a luz andavam de mãos dadas! Campo Maior estava sem a sua festa das flores, mas do castelo imaginava-se o trigo onde de permeio floriam já papoilas.


O Castelo de Campo Maior, mandado construir por D. Dinis, em 1310, sofreu grandes alterações em meados do século XVII, no período das guerras da independência, segundo traças e direcção do engenheiro militar Nicolau de Langres.
«Da época medieval subsistem apenas alguns panos de muralha e parte da torre norte, com os seus matacães. Da cintura, fortificada na campanha seiscentista, restam, ainda, baluartes, portas e revelins.
Em 1732, uma violenta trovoada causou a ruína de uma das torres que servia de paiol. A explosão que então deflagrou e o incêndio que se seguiu afectaram grande parte da vila e consumiu mesmo mais de metade das habitações em redor do castelo. D. João V ordenou a sua reconstrução, a cargo do engenheiro militar Manuel de Azevedo Fortes, transformando as antigas ruínas medievais numa fortaleza mais pequena, mas de maior operacionalidade.

cit. a partir de www.ippar.pt


Escavações efectuadas no interior de um dos edifícios de construção moderna vieram confirmar as fundações medievais do castelo que serão visitáveis.

Entre O Caia, o Xévora e o Abrilongo ficam Degolados e Ouguela, duas aldeias rurais do Concelho de Campo Maior, dizendo os ambientalistas que por aqui ainda vivem a Abetarda, o Sisão e o Grou.
O vimieiro e o salgueiro são ainda matéria prima para os cestos e todo o tipo de artesanato.

Em Ouguela, hoje quase desertificada,contando com cerca de 60 habitantes, a casa do Governador na vila intra-muros lembrou-me um tempo sem tempo.

Teve foral dado por D. Dinis a 5 de Janeiro de 1298, renovado por D. Manuel em 1 de Junho de 1512, retendo até à reforma administrativa de 1836 o estatuto de vila sede de concelho independente, altura em que foi integrada no vizinho concelho de Campo Maior. Entretanto, dado o seu declínio, cerca de um século depois, em 1941, foi anexada, como mero lugar, à freguesia de São João Baptista.

O seu castelo foi uma das praças-fortes que defendia periodicamente o Alto Alentejo das invasões castelhanas. Foi mandado edificar à roda de 1300, e cercado durante a crise de 1383-85, a Guerra da Restauração (1642 e 1662, tendo desta feita sido ocupado), a Guerra da Sucessão de Espanha (1709) e a Guerra das Laranjas (1801, ano em que foi de novo ocupado)».


cit. a partir de WIKIPÉDIA

Um comentário:

bettips disse...

Bem sei que a vida é dura, lá longe. Mas é tão belo de viver/ver tudo! Os nossos olhos cheios da luz. Duma terra emudecida nas palavras das gentes que tão alto fala nas pedras e lugares.
Bj