quinta-feira, março 12

O Tejo, esse outro lugar que é meu (reeditado)








(imagem: Mariana, a caminho da escola)








Cada dia que começa, penso ... será um novo dia sem outro igual!

Como o rio que hoje me levará de Lisboa a Santarém, no ençalço dos fragmentos de uma história perdida, talvez somente escondida, mas que a todo o custo se quer preservar...
receamos sempre rasgar, partir ... arrancar, porque, no fundo, esperamos que cada muro, cada pedra ou peça ou (fragmento dela) tenha ainda uma história para desvendar .. e que não tenhamos sabido perscrutar o que de tão pouco restou dos lugares de tempos imemoriais.
como se fossem fragmentos/testemunhos de nós (tão importantes afinal ... porque se algo nos distingue dos outros animais é essa capacidade de deixar marcas intencionais) que não queremos destruir, porque a História ainda é o nosso único lugar de pacificação. O único que conseguimos narrar...

Logo voltarei a esse caminho do Tejo ...a essa ligação de capitais:
de Scallabis que, como Salacia no Sado, foi para o Tagus um lugar central à Felicitas Iulia Olisipo.


Há muitos anos atrás colaborei numa exposição que se chamava «Arqueologia no Vale do Tejo».
Quem me dera hoje fazer de novo uma viagem renovada, totalmente recriada a esse vale mistérico que é o do Tejo ...

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