sexta-feira, julho 31
mar
quinta-feira, julho 30
Fine lavoro ...
Há momentos que, como se tratasse de magia, se cruzam o Mediterrâneo com o Atlântico Sul e, a propósito de Lisboa, se encontram nesta fantástica plataforma do Mundo os afectos e o trabalho como se de uma trama extraordinária se tratasse.
Olá Irina (do Sul); olá Susana; olá António e olá Giorgio.
Olá a todos os outros.
quarta-feira, julho 29
João Gomes da Silva - hoje ouvimos falar de como se pode olhar a cidade com várias luzes, matizes, sons, topografias, poesia e vegetação
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João Gomes da Silva
Arquitecto Paisagista
Nascido em Lisboa, 1962
Arquitecto Paisagista
Nascido em Lisboa, 1962
Global Arquitectura Paisagista, Lda
Apresentou o projecto de reabilitação dos jardins do Palácio de Belém, dos jardins de Macau; Goa; África (Garcia da Horta), na Expo, e da nova ciclovia de Lisboa Cais do Sodré/Belém e do poema «O Rio da minha Aldeia» de Alberto Caeiro inscrito no chão.
Apresentou o projecto de reabilitação dos jardins do Palácio de Belém, dos jardins de Macau; Goa; África (Garcia da Horta), na Expo, e da nova ciclovia de Lisboa Cais do Sodré/Belém e do poema «O Rio da minha Aldeia» de Alberto Caeiro inscrito no chão.
terça-feira, julho 28
segunda-feira, julho 27
Storie di Sardi - Geografias do mundo: Giorgio Peghin
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Giorgio Peghin
Nato a Sassari 1965
Habita in Alguero
Architetto
Professore Universitat de Cagliari
Alguero é uma cidade no Norte da Sardenha onde se fala catalão desde o Século XVI, fruto de "propriedades" políticas que provocaram que essa região tivesse estado sob o controlo da Catalunha.
A língua é um Catalão medieval já com misturas de Sardo.
A família de Giorgio é proprietária de umas minas em Algar (local da célebre cultura Algárica - ALGHERESE -), no mesmo local onde na Pré-História se desenvolveu a cultura Nurágica que produziu as célebres figuras femininas da fertilidade.
Diz-se que destas minas, ainda em laboração, provém o metal com que foi construída a Loba Capitolina.
O que, para nós, seria do domínio da quase ficção, para os Sardos trata-se apenas das suas raízes familiares!
A domani Giorgio.
Para a troca de me teres dado a conhecer os tenores de Urzulei e a música do teu irmão, levas agora contigo o Fado da Madragoa, ou, quem sabe, a Canção de Lisboa, ou ainda «La luna ...» cantada pela Anabela Duarte.
Nato a Sassari 1965
Habita in Alguero
Architetto
Professore Universitat de Cagliari
Alguero é uma cidade no Norte da Sardenha onde se fala catalão desde o Século XVI, fruto de "propriedades" políticas que provocaram que essa região tivesse estado sob o controlo da Catalunha.
A língua é um Catalão medieval já com misturas de Sardo.
A família de Giorgio é proprietária de umas minas em Algar (local da célebre cultura Algárica - ALGHERESE -), no mesmo local onde na Pré-História se desenvolveu a cultura Nurágica que produziu as célebres figuras femininas da fertilidade.
Diz-se que destas minas, ainda em laboração, provém o metal com que foi construída a Loba Capitolina.
O que, para nós, seria do domínio da quase ficção, para os Sardos trata-se apenas das suas raízes familiares!
A domani Giorgio.
Para a troca de me teres dado a conhecer os tenores de Urzulei e a música do teu irmão, levas agora contigo o Fado da Madragoa, ou, quem sabe, a Canção de Lisboa, ou ainda «La luna ...» cantada pela Anabela Duarte.
Giorgio Peghin e Antonella Sanna: Carbonia - Citá del Novecento. A história de uma cidade fascista da "utopia autoritária" e mineira.
Ciao Giorgio Peghin.
Carbonia é uma cidade da Sardenha, construída ex-nuovo, nos anos quarenta do século XX.
A sua origem, como o nome indica, deve-se à importância do carvão, cuja exploração data do século XIX.
De malha ortogonal e conceito racionalista, como aconteceu na maioria das cidades de fundação nova dessa geração, teve traçado urbanístico de Saverio Muratori e nela se implicaram muitos e célebres arquitectos italianos.
Como diz Antonello Sanna na Introdução do livro, ali se gera «un primo livello di quella specifica diallettica tra locale e sovra locale, quella particolare compressione dello spazio e del tempo che sovrappone senza soluzione di continuità i paesaggi storici i "nuovi paesaggi industriale" contemporanei Carbonia e il suo contesto territoriale appaino in definitiva como il prodotto di un progetto di transformazione di grande forza e suggestione, razionale e radicale; ma anche di una modernizzazione "imperfetta" e soprattutto interrotta, fatta di trame che appaiono ormai episodiche e non coese, como se mancasse loro la particolare densità e coerenze delle aree di antica e prima industralizzazione. In definitiva, Carbonia ha tutta la suggestione (inquietante) di una "colonia autoctona", nella quale si può sperimentare una specifica condizione di sospensione culturale e antropologica, quella generata dal confronto ravvicinato tra la lunga durata dal paesaggio locale, con le sue dominanto ambientali, e lo scarto sapazio-temporale del nuovo progetto insediativo».
domingo, julho 26
O fim de semana é para descansar ...
sexta-feira, julho 24
Eco, Christina Georgina Rossetti
Vem até mim no silêncio da noite,
Vem no silêncio sussurrante de um sonho,
Vem com faces cheias e doces e olhos brilhantes
Como a luz do sol num regato,
Vem de volta em lágrimas
Oh! memória, esperança, amor de anos findos.
(...)
Mas vem até mim em sonhos, para que possa de novo viver
A minha vida verdadeira, embora fria na morte
Vem de volta para mim em sonhos, para que possa dar
Pulsar por pulsar, alento por alento:
Fala baixinho, inclina-te mais
Como há tanto tempo, meu amor, há quanto tempo.
C.G.R. in Os Pré-Rafaelitas - Antologia Poética, Poemário, 2009, Assírio & Alvim
Porque pode ser a «Mentira» um pecado capital? (reeditado)
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Porque poderia a Mentira ser um pecado capital? Porque, efectivamente, pode enformar, moldar todos os outros "pecados capitais", transmutando-se de forma substantiva em forma adjectival de todos eles?
Porque não serão a Soberba, a Luxúria, a Ira ... tantas vezes senão meras subsidiárias da «Mentira»? Ou sua consequência?
E, contudo, nada pode envenenar mais a vida do que a «Mentira» ou a «Não Palavra». Não digo a Palavra Não Dita, ou a omissão, mas, a «não Palavra», enquanto isso mesmo, enquanto o contrário do que é.
A mentira é o pecado por excelência, tendo sempre por companheira a cobardia, a desonestidade, a vaidade de se querer ser o que não se é, ou pânico do confronto de nós para nós!
E a dúvida, mãe da descrença, não será também ela senão filha da ausência da "Palavra" ou da "Mentira"? E com ela, da ausência do gesto?
A mentira pode fazer elouquecer!
Deveria ser punível como outra coisa qualquer - é o roubo da alma de quem nela crê.
Não obstante, ao mentir, é a nós próprios que estamos a enganar. É a nós que estamos a falsear.
E, apesar de tudo, há quem se disponha sempre a acreditar na mentira, porque dela lhe advém algum prazer especial, algum proveito ou, pura simplesmente, porque gosta de ser enganado e assim poderá enganar também.
Por isso até o Senhor, O Senhor da Palavra e da Crença, precisou do valor da palavra e do gesto e disse « Por que estais aflitos e por que se levantam dúvidas em vossos corações? Vede minhas mãos e meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, porque um espírito não tem carne e ossos assim como observais que eu tenho. (e dizendo isto mostrou-lhes as suas mãos e seus pés). (...) Disse-lhes então: "Estas são as minhas palavras de que vos falei enquanto ainda estava convosco, que todas as coisas escritas na lei de Moisés, e nos profetas, e nos Salmos, a respeito de mim, têm de se cumprir" (...) haveis de ser testemunhas destas coisas (Lucas 24:39). Sagradas Escrituras.
Que o Sol, o Sal e a Luz lavem as mentiras que, tantas, tantas, pelo Mundo há!
E que o retorno das férias traga uma depuração especial.
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