quinta-feira, abril 9

Dois ... Apenas dois

Dois...
Apenas dois.

Dois seres...
Dois objectos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente......Sempre......A se olharem...
Pensar talvez:“Paralelos que se encontram no infinito...”.
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas.




Pablo Neruda (1904-1973)

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