sexta-feira, outubro 2

A Lume, Luiza Neto Jorge


Perdida a face largada a pele
oco o osso curva a espinha
apela-se à grande concentração

São as primeiras letras
um vagido um balbucio de amor
não esperar mais escrevê-lo já
telefoná-lo
(a quanto o impulso)?

Luiza Neto Jorge, A Lume, Poemário 2009

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