segunda-feira, junho 7

Será que existe uma arqueologia no feminino?

http://mirobrigaeoalentejo.blogspot.com





Quando Tróia se afundou
três dias choveu areia
só um homem se salvou
no ventre de uma baleia


Mas mulheres sim, ficaram por aqui
e a fazer bom trabalho!
Será que existe uma arqueologia no feminino? Perguntarei ...
O que a diferencia? Mais método, mais afecto, mais abrangência, mas tempo ou mais espaço?










À Inês Vaz Pinto de novo os meus parabéns pelo trabalho metódico que está a coordenar nas Ruínas de Tróia. E por, para além dos resultados já visíveis no sítio arqueológico, ter conseguido também levar consigo velharias que pena foi não terem sido implementadas, nessa "arqueologia da arqueologia" que está a fazer.





9 comentários:

bettips disse...

Olá!
Acho que as mulheres ouvem a voz feminina das pedras...
Bj

A Lusitânia disse...

Olá Bettips. Tens razão e sabem escutar-lhe os segredos.

cris disse...

talvez as mulheres sejam boas para escutar os silêncios, já que desde há tanto tempo que são produtoras disso mesmo:) mas saber se há uma arqueologia com género, é uma questão mais de epistemologia feminista, penso eu. ando um bocdo a estudar isto, e dá pano para mangas.
beijos e boas reflexões
cris

A Lusitânia disse...

Olá Cris. Quero partilhar um pouco das tuas reflexões.

Unknown disse...

Mais afecto, de certeza.

A Lusitânia disse...

Olá amiga C., sim, pela certa. Como o teu. Um beijo, sabes bem que quero a tua alegria de regresso.

trainzeiro disse...

Será que os homens não são capazes de afectos?

A Lusitânia disse...

Pergunto-me, por vezes ...

Manuel de Castro Nunes disse...

Huumm... Há disciplinas com género. O género vai-se esbatendo... É cultura. Até há pouco tempo, as mulheres não iam à guerra, ficavam indefesas à mercê dos soldados... Se para ir ao luar tiver que ser mulher... sou.