domingo, fevereiro 24

Lusitânia



À LUSITÂNIA, esta terra da Luz onde NASCI e que comigo vai falecer


Que me interessa quantos países conheceste, quantas mulheres ou homens abraçaste e o que na Suiça foste ou não capaz de juntar?
Que me interessa quantos lençóis manchaste, as pessoas enganaste, ou quantos sorrisos esboçaste, sem saber porquê?
Que me interessa o rasto que deixaste ou não, o que compraste e vendeste ou o que foste capaz de ler?

Escuta, já ouviste o som dos teus passos, sem que nada mais te venha entreter?
Já viste o ângulo recto que podem fazer os teus pés?
Já ouviste falar do branco e do negro, da Lua e do Sol, do espaço que não existe entre o amanhecer e o anoitecer?
Já pensaste que na raiz do meu nome indizível e a terra onde me arrasto há sempre Luz?

Sossega-te pois que a minha noite está cansada, aquieta-te que vou morrer, mas apenas para amanhã renascer!
 — comFrancisco Serpa e 7 outras pessoas.
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