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Por vezes há que calar a voz
pedir às mãos que esqueçam como se costuram palavras
suplicar ao vale que nada diga
apenas ouvir o silêncio, acreditar no Segredo
Por vezes o claro tem que se separar do escuro
sem condescendência à penumbra
fica o peito sem poder gritar
mas certamente haverá um murmúrio que vai fazer-se escutar.
Há momentos, é verdade,
que há apenas que ser-se Sol e Luar.
É o tempo do silêncio e das decisões!
Urge soletrar baixinho, letra a letra, até que a PALAVRA se faça parir
É o tempo do silêncio e das decisões!
Urge soletrar baixinho, letra a letra, até que a PALAVRA se faça parir
Um comentário:
"Há momentos, é verdade,
que há apenas que ser-se Sol e Luar.
É o tempo do silêncio e das decisões!"
Belíssimo !
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