sexta-feira, junho 7

Chama-me o Sul: o Alentejo Litoral .... (reed.)

Ver: http://mirobrigaeoalentejo.blogspot.pt/search?q=pessegueiro





Mesmo quando algumas oliveiras têm dificuldade em crescer, de serem lentas a criar raízes no chão, há lugares que sempre nos pertencerão!

Como há amores que só morrem pelas nossas mãos.

Aqui vos deixo um apontamento, um caminho a percorrer (do Castelo Velho - Miróbriga e a capela de S. Brás, as suas ruínas, os ciprestes, sobreiros, zambujos e as imaginadas papoilas que em Maio florescem - ao Castelo Novo fortificado pelos Espatários) que tantas vezes cruzei, por entre moinhos e veredas, mas que sempre consegui ver com um novo olhar.


Mas poderão rumar ainda mais ao mar: Sines, a Ilha do Pessegueiro, Vila Nova de Milfontes, lembrando velhos caminhos romanos, potenciando o que mar fornecia, transformado o pescado em garum e salmoura, quer em Sines, quer nas fábricas de salga do Pessegueiro, que funcionaram entre os séculos II e IV.

Ou espreitando o que resta do forte filipino e as pedreiras mandadas fazer por Alexandre Massai, sem terem, contudo, obtido resultados proveitosos que fazem daquela ilha fendida um lugar mágico e especial.
































E ver, ainda, ao longe, o Cercal, cheirando a serra ao metal que tornava ferruginosas as ribeiras; vi o Sado de Alcácer e as lagoas que, mais a Sul, viabilizaram uma agricultura mais fértil.


Mas já a noite havia chegado, e os tons se tinham esbatido no silêncio que lhe deu lugar. Como um dos dias mais fantásticos que vivi e que por lá passei, onde se desvendaram afectos como na "Ilha dos Amores"....

Afinal há tanta coisa para encontrar ...




Um comentário:

Unknown disse...

E que palavras tão mágicas...