sexta-feira, fevereiro 6

Lá Fora, na Central Tejo








Não fosse o pouco tempo que me reservava a manhã que bem tinha ficado a ver a exposição com mais calma.
Comissariada por João Pinharanda, a exposição, usando as suas palavras, pretende "dar a conhecer melhor a produção realizada Lá Fora por artistas portugueses e luso-descendentes".

O espaço continua fantástico e o resultado da exposição pode considerar-se muito bom.

Escolhi alguns trabalhos da Rita Barros (Nova Iorque); Ana Léon (Paris); de João Penalva (Londres) e de Francisco da Mata, em homenagem a outros Portugueses que, como ele, vivem, nem que seja temporariamente, em Neuchatel.

Não posso deixar de me lembrar da casa de Portugal que aí existe, tal como em tantos outros lugares do mundo, e usarei, por isso mesmo, uma frase de Fernando Pessoa que é citada na exposição:

O povo português é, essencialmente, cosmopolita. Nunca um verdadeiro Português foi Português: foi sempre tudo.

ET: A má qualidade das fotografias não deixa ver a boa dos artistas expostos, mas hoje foi o melhor que consegui ...

3 comentários:

Alexandre disse...

o espaço é, realmente, muito bom, até pelo contexto em que se conseguiu preservar parte da memória arqueológica industrial. quanto à exposição, acho que ficou aquém do que prometia o prospecto.

dona tela disse...

Andamos para aqui a fazer catarses, é o que é.

diana disse...

adorei esta exposição e achei-a muito bem montada, cuidadosas contextualizações, obras em diálogo. e fiquei espantada com o trabalho das fotógrafas portuguesas contemporâneas. sim! a conhecer.