Existindo já referências medievais ao termo, foi o Renascimento italiano que consignou ao carnaval a concepção que hoje conhecemos, e que o Cristianismo integrou nas suas festividades.
Tido como escape, dias onde se permitia tudo o que no resto do ano não era consentido, ou seja "no Carnaval nada se leva a mal", tornou-se uma caricatura da vida, ou apenas uma empolgação do que mais obsceno há nela: a mentira e a máscara tidas como arma de sobrevivência!
Que tal aproveitar estes dias livres para fazer o exercício contrário: despir a máscara, mesmo que à mostra fique apenas a carne viva e dorida?
Vou tentar, uma vez mais, o exercício de depor todas as máscaras, procurando que o dia seja de silêncio e de reflexão.
E vou, mesmo com a humidade do ar, ver o meu bairro de bicicleta com o vento frio no rosto, levando como companheira a filha que quis ter.
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