sábado, setembro 20
O Museu da Electricidade
E logo, mais logo, depois do pó todo limpo, quero ir ver a exposição da Maria Callas ao Museu da Electricidade. Ver o rio e com ele sonhar.
O Museu da Electricidade ou Edifício Central Tejo situa-se na freguesia portuguesa de Santa Maria de Belém, no concelho de Lisboa, mais precisamente na Avenida de Brasília. É um edifício do século XX, tendo a sua construção sido iniciada em 1914. Cinco anos volvidos começa a sua laboração.
Sofreu diversas ampliações, das quais se destaca a que foi delineada pelo engenheiro Fernand Touzet e também o edifício das caldeiras de alta pressão. Este último edifício inicia a sua laboração em 1941.
O fornecimento de energia eléctrica à cidade de Lisboa era efectuado por esta central termoeléctrica. Passa à reserva em 1951, tendo sido desactivada oficialmente em 1975. O edifício, propriedade da EDP, foi adaptado a museu no final da década de 80 tendo sido inaugurado em 1991.
Informação citada a partir de Wikipédia.
Ver: Wikipédia e www.guiadacidade.pt
E.T: Sem temor de parecer memorialista (mas afinal não é ela que nos faz saber contar histórias ?), ainda recordo a primeira vez que, há mais de vinte anos, a Luísa Santos, na senda de Jorge Custódio, dava os primeiros passos para o reconhecimento da "Arqueologia Industrial", à época tão incipiente em Portugal, e que me mostrou este espaço inactivo. Mais tarde, chegámos juntos a trabalhar na Exposição sobre «Vidro em Portugal» que teve lugar no Museu de Arte Antiga, através da Associação de Arqueologia Industrial.
Belo, imponente, cheio da maquinaria da central eléctrica, ficou-me na memória. De tal forma, que o mostrei ao Francisco Rocha que aí fez uma das suas exposições de escultura.
O convite e o catálogo tinham fotografias da Inês Gonçalves. Eu, nesse caso, apenas tive a sorte de olhar para o espaço com outros olhos e ... ajudei a limpar com óleo Jonson as peças de mármore que ele aí expôs .
Ainda hoje, para o serão, vou tentar encontrar mais esses fragmentos de memória.
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