erguida a noite no teu segredo
desvendo o rio, o lado oculto do oceano
o canal
fecho os olhos e demoro-os
para dentro
ainda escuto gritos de pássaros
a luz tece os pontos por onde me construo
sim, oiço-te, de novo, ao longe
falas-me de outro mar
a espuma das ondas espreita para me banhar
não, não rasgo a folha branca
apenas inscrevo nela os sinais
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