segunda-feira, setembro 8

noite





erguida a noite no teu segredo
desvendo o rio, o lado oculto do oceano
o canal
fecho os olhos e demoro-os
para dentro
ainda escuto gritos de pássaros
a luz tece os pontos por onde me construo






sim, oiço-te, de novo, ao longe
falas-me de outro mar
a espuma das ondas espreita para me banhar




não, não rasgo a folha branca
apenas inscrevo nela os sinais

Nenhum comentário: