domingo, junho 22
Porque hoje é Domingo: Doce "Espera Maridos" ou "Cinco Minutos"
Acorda-se cedo para cozinhar
doce "espera maridos",
desfazendo-se possíveis amantes em mil pedaços,
usando o um, dois, três,
bem como filhos e familiares
para ajudar a melhor picar.
Misturam-se insultos e ameaças de estalos, a completar
e semeiam-se inseguranças, muitas mentiras, para apurar.
E, se mesmo assim o doce não estiver de feição,
adensa-se com muitas mágoas, muitas dores,
tantos sofrimentos, para ajudar a rematar.
Que bom, e tão requisitado marido,
deste doce não vai gostar (pelo menos até enjoar)?
Até responderá "sempre gostei de ser bem tratado!",
quando dele os próprios familiares dizem que "usa e deita fora",
partilhando ainda assim da farta sobremesa, para comemorar.
Qual a amante que se assim não vai afugentar?
Diria eu, à laia de conclusão, pois nem tenho amante, marido, nem gosto de cozinhar e muito menos almoços de família ao Domingo:
Prilimpimpim ... a história chegou ao fim!
Ou, como diz a minha filha: Vitória, Vitória, acabou-se a história.
Porque, parecendo mentira, até poderia mesmo ser real.
História de que "tanto se vão orgulhar"! ...
porque, afinal, é só mais uma para a colecção!
E não há melhor lição que os pais aos filhos possam dar
do que se mostrarem apenas uns bons picadores mais,
para quem uns são "seus" e os outros demais ....
Amiga do meu amigo João, nada mais me contes, nada mais quero saber,
pois apenas há que amuralhar, amuralhar.
Bem fazes tu em não te deixar contagiar.
(Desculparás que a tua história tenha sabido contar, mas a vida é mesmo assim:
Quando público se quer pavonear, publicamente se terá que aprender.
Não soubeste, ou não saberias tu dar a cara pelo que havia a dar?
Sei bem que sim!
Mas também sei que o lixo não apanharás do chão. Outros o recolherão).
Pois eu agora vou mergulhar .... sim, está na hora de ir ver o mar!
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Um comentário:
Amiga da minha amiga, minha amiga será. Portanto, Mena diz à tua amiga que homem que prova uma sobremesa assim nem para marido, nem para amante servirá.
Porque quem não respeita os outros, nunca a si se respeitará, sei-o bem, mesmo que marido apenas seja o meu estatuto. E se não me coubesse bem este papel somente me restaria mudar. Não teria que os outros arrastar para as minhas decisões.
Olha, leva-a a dançar contigo ao S. João!
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