... passei sempre ao lado dos santos populares no que à dança se refere. Era (e sou) um incontornável pé de chumbo e o terror das jovens a quem pedia para dançar: inventavam desculpas sobre desculpas para não ficarem com os seus melhores sapatos riscados, e os pés com nódoas negras. Inicialmente, usei a técnica de andar de bairro em bairro, de baile em baile, onde não me conhecessem. Mas, ainda o São João não tinha chegado, já me tinham marcado o "jeito". "Fujam, fujam! que vem aí o Pé-de-Chumbo!" e o bailarico ficava deserto de moças e eu ainda sujeito a ouvir dos rapazes que ficavam de mãos a abanar...
Um comentário:
... passei sempre ao lado dos santos populares no que à dança se refere. Era (e sou) um incontornável pé de chumbo e o terror das jovens a quem pedia para dançar: inventavam desculpas sobre desculpas para não ficarem com os seus melhores sapatos riscados, e os pés com nódoas negras. Inicialmente, usei a técnica de andar de bairro em bairro, de baile em baile, onde não me conhecessem. Mas, ainda o São João não tinha chegado, já me tinham marcado o "jeito". "Fujam, fujam! que vem aí o Pé-de-Chumbo!" e o bailarico ficava deserto de moças e eu ainda sujeito a ouvir dos rapazes que ficavam de mãos a abanar...
Postar um comentário