onde pára o meu olhar?
longe, ainda poisa nas paisagens a inventar
«Viagem na verdade para a ideia primordial, ó alma,
Não só mares e terras, mas a tua límpida frescura,
A jovem maturidade do rebento e do botão,
Para os reinos das bíblias que germinam.
Oh, alma, irreprimíveis, eu contigo e tu comigo,
A circum-navegação do mundo começamos,
Do homem, da viagem de regresso da sua mente,
Para o paraíso original da razão,
De regresso, de regresso ao berço do saber, às intuições inocentes,
De novo com a bela criação».
Walt Whitman, Folhas de Erva
in Poemário 2008
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