quarta-feira, outubro 15
A Arqueologia Hoje (non-stop).
Como se poderia facilmente, e a uma primeira vista, intuir pela realização de uma grande quantidade de eventos, encontros, colóquios e acções de formação, a Arqueologia Nacional parece estar de "boa saúde".
Mas será que sim, que o está afinal?
Não posso deixar de me questionar:
- Para quando a definição de um quadro ético que regule (finalmente) comportamentos e investimentos empresariais e/ou nominais?
- Para quando a definição das responsabilidades do Estado (Administração Central, e Administração Local) e dos cidadãos?
- Para quando encontrar uma solução para o financiamento da investigação nesta área?
- Para quando o financiamento de acções de conservação, valorização e divulgação?
- Para quando a negociação com os Municípios, Associações de Município e outras entidades do Ordenamento do Território que viabilizem a criação de Cartas de Risco, de "Cartas do Subsolo"?
- Para quando a regulação das "Cartas Arqueológicas" de forma a serem compatibilizadas entre si e acessíveis a todos os cidadãos?
Congratulo-me, não obstante, com a realização das acções acima mencionadas, pois a partir delas mais conhecimento e reflexão pode haver.
Apenas resta uma parte importante, a definição de um corpo regulamentar, de mecanismos de financiamento para uma Arqueologia não empresarial, de uma Arqueologia para a cidadania, através de um melhor conhecimento efectivo do Território.
A quem cabem estas tarefas, afinal?
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2 comentários:
A "Cultura", minha querida, é bastarda neste país. Tu o sabes...
Pese ter-me sido enviado por mail o comentário, vou transcrevê-lo, porque para tal fui autorizada.
«Questões pertinentes, Amiga, a que muitos sabem responder e às quais quem de direito tem receio de responder, porque... o terreno é resvaladiço e nele se travam vigorosos combates. E, claro, combate-se sempre por uma dama; que a minha dificilmente será a tua; ou, quiçá, será, mas com nomes diversos - tal como um baile de máscaras em esplendoroso Carnaval de Veneza!».
Beijos.
J.E.
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