sexta-feira, outubro 31
A propósito de Stendhal
Como não tenho forma de agradecer a este meu visitante, porque não tem perfil consultável, apenas aproveito para fazer uma (re)citação do belo texto que me deixou e agradecer-lho.
«E como este mundo virtual é inesperado e amplo como o mundo feminino na alma de Stendhal, assim também eu caí par hazard (existe?) em seu blog. Não sou leitor de blogs (nenhum preconceito), mas como entrei em sua casa... agradeço pela cortesia!
"J'aime beaucoup la façon désinvolte avec laquelle Stendhal emploie le mot génie. Il trouve du génie à une femme qui monte en voiture, à une femme qui sait sourire, à un joueur de cartes qui laisse gagner son adversaire. Bref, il ne laisse pas le mot dans les hauteurs. Je veux dire par là que ces femmes et que ce joueur réunissent en une seconde toutes les puissances confuses qui composent la grâce et qu'ils les mettent à l'extrême pointe. Laissez-moi adopter le style de Stendhal pour vous dire que Mme Édith Piaf a du génie.
Jean Cocteau, sobre Piaf.
Felicidade!
Marcelo
30 de Outubro de 2008 14:24»
«E como este mundo virtual é inesperado e amplo como o mundo feminino na alma de Stendhal, assim também eu caí par hazard (existe?) em seu blog. Não sou leitor de blogs (nenhum preconceito), mas como entrei em sua casa... agradeço pela cortesia!
"J'aime beaucoup la façon désinvolte avec laquelle Stendhal emploie le mot génie. Il trouve du génie à une femme qui monte en voiture, à une femme qui sait sourire, à un joueur de cartes qui laisse gagner son adversaire. Bref, il ne laisse pas le mot dans les hauteurs. Je veux dire par là que ces femmes et que ce joueur réunissent en une seconde toutes les puissances confuses qui composent la grâce et qu'ils les mettent à l'extrême pointe. Laissez-moi adopter le style de Stendhal pour vous dire que Mme Édith Piaf a du génie.
Jean Cocteau, sobre Piaf.
Felicidade!
Marcelo
30 de Outubro de 2008 14:24»
quinta-feira, outubro 30
A azinheira e o sobreiro.
Ao Alento, ao Alentejo
Abraçaram-se um dia. Nunca mais se separaram.
A bolota, alimento fértil, engorda os porcos. A do Alentejo é considerada tão boa que de Espanha vêm cada vez mais "pata negra" engordar-se com tal pitéu.
A cortiça climatiza casas, e serve para a construção, como vi em casas da Serra do Cercal totalmente edificadas dessa matéria-prima, enrolha os melhores vinhos do mundo ... e ainda enriquece os grandes proprietários do Alentejo.
A azinheira ensombra, em dias quentes, criando "campo" para as refeições dos trabalhadores, para os "piqueniques" e para as refeições da Pascoela, quando as famílias assentam dias a comer os restos do borrego e cilarcas assadas na brasa.
Em Portugal, Vieira Natividade foi o grande estudioso de tais tratados da natureza.
Por sua vez, a mulher, Irene Natividade, heroicizou-os em sublimes tapeçarias, algumas das quais ainda se encontram expostas no Museu da Nazaré.
Alcobaça, por sua vez, homenageou-os aos dois.
Nunca me hei-de esquecer dos exemplares à entrada da Gruta do Escoural, lugar de segredos e de espera para os visitantes que aguardam a visita às gravuras pré-históricas.
Nem destas azinheiras que ficam atrás do que já foi o meu quintal.
quarta-feira, outubro 29
Silêncio II
Ainda a homenagem a José Leite de Vasconcelos
PROGRAMA
30 de Outubro e
25 de Novembro 2008
Comemorações dos 150 anos do nascimento do Professor Doutor Leite de Vasconcellos
Organização:
Secção de Arqueologia da SGL
Secção de Etnografia da SGL
Secção de História da SGL
Secção de História da Medicina da SGL
Biblioteca da SGL
Sessão DE 30 de Outubro
A PERSONALIDADE DE UM MÉDICO E CIENTISTA
15h30 – Sessão de abertura
Intervenções do Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa, do Bastonário da Ordem dos Médicos e do Director do Museu Nacional de Arqueologia.
15h45 – Prof. Doutor João Luís Cardoso
José Leite de Vasconcelos: o médico, o humanista e o homem.
16h00 – Dr.ª Lívia Cristina Coito
O Legado de J. Leite de Vasconcelos no Museu Nacional de Arqueologia.
16h15 – Dr.ª Maria Adelaide Salvado
Amuletos e Medicina.
16h30 – Prof. Doutor José d’Encarnação
Apresentação da reedição de “A Medicina dos Lusitanos” de José Leite de Vasconcelos. Edição da Secção de História da Medicina, em colaboração com o Museu Nacional de Arqueologia e o patrocínio da Ordem dos Médicos.
16h45 – Dr.ª Maria do Sameiro Barroso
“A Medicina dos Lusitanos” de José Leite de Vasconcelos e a investigação posterior.
17h00 – Dr. Victor Machado Borges
Encerramento da Sessão pelo Presidente da Secção de História da Medicina.
Intervalo
18h00 – Abertura da Exposição realizada em colaboração com o Museu Nacional de Arqueologia. Esta Exposição inclui uma mostra bibliográfica organizada pela Biblioteca da SGL e estará aberta até 25 de Novembro de 2008.
SESSÃO DE 25 DE NOVEMBRO
O FILÓLOGO, O ARQUEÓLOGO E O ETNÓGRAFO
15h30 – Prof. Doutor Aires -Barros
Intervenção do Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa.
15h45 – Prof. Doutor Justino Mendes de Almeida
A primazia de Leite de Vasconcelos nos Estudos Linguísticos em Portugal.
16h15 – Prof.ª. Doutora Maria Isabel Rebelo Gonçalves
“Mês de Sonho”. José Leite de Vasconcelos nos Açores.
16h45 – Prof.ª Doutora Ana Cristina Martins
A Arqueologia no programa Etnológico de José Leite de Vasconcelos.
17h00 – Prof.ª Doutora Manuela Cantinho
O contributo de Leite de Vasconcelos para o desenvolvimento da Etnografia na Sociedade de Geografia de Lisboa.
17h15 – Mestre Luís Filipe Maçarico
Imaginário Popular sobre os árabes em Leite de Vasconcelos.
17h30 – Doutora Maria Cristina Gonçalves Neto
José Leite de Vasconcelos: Os negros em Alcácer
17h45 – Mestre Maria Helena Correia Samouco
Evocando José Leite de Vasconcelos (1858-1941); Uma vida dedicada à investigação etnográfica.
18h00 – Intervalo
18h30 – Prof. Doutor Luís Aires-Barros
Sessão de Encerramento pelo Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa
Sociedade de Geografia de Lisboa
Secção de História da Medicina
Rua das Portas de Santo Antão, 100
1150-269 - Lisboa - Portugal
Tel. 21 342 54 01
Fax. 21 346 45 53
Tlm. 91 761 44 86
Correio-e (e-mail): V.M.Borges@netcabo.pt
Conferência na Sociedade de Geografia
Porque me pareceu bem interessante o tema, aqui o divulgo, continuando a congratular-me com a saúde, pelo menos no que respeita à divulgação, da Arqueologia nacional:
Próxima quarta-feira, 29 de Outubro, às 18.30h
Prof.ª Doutora Mariana Diniz
"Nos finais do 6º milénio AC, no Ocidente peninsular: um movimento de colonização dos granitos? Uma leitura geo-estratégica do registo arqueológico"
Secção de Arqueologia
Sociedade de Geografia de Lisboa
Rua das Portas de Santo Antão, 100
1150-269 Lisboa
Telef.: 351+21 342 54 01 - 21 342 50 68
Fax: 351+21 346 45 53
Informação obtida da Archport.
terça-feira, outubro 28
A Casa
segunda-feira, outubro 27
8 Ìcones
domingo, outubro 26
Bom dia manhã
Outro dia vai começar, quero-o claro e limpo
como quero as minhas mãos e o amor que com elas tento construir!
Há dias em que o sim tem que saber significar sim, e o não tem que significar não!
(Lírica, sim hoje estou!!! Afugentem-se as almas negras que eu ainda quero acreditar na luz. Vamos ver o sol minorca?).
sábado, outubro 25
sexta-feira, outubro 24
Há dias e noites em que o Luar está posto a nu
a febre invadiu-me, apenas isso
sinto-me trémula e febril de tentar entender
o que caberia a outros perceber
está hoje cansado, muito cansado, o meu Luar
ET: Apenas queria que fosse mais simples, por vezes, conviver com realidade ...
Mas ela é surpreendente, se é, porque, tal como no «Quarteto de Alexandria» a mesma história pode ser contada de tantas formas diferentes!
sinto-me trémula e febril de tentar entender
o que caberia a outros perceber
está hoje cansado, muito cansado, o meu Luar
ET: Apenas queria que fosse mais simples, por vezes, conviver com realidade ...
Mas ela é surpreendente, se é, porque, tal como no «Quarteto de Alexandria» a mesma história pode ser contada de tantas formas diferentes!
quinta-feira, outubro 23
Para quem gosta dos Romanos
Adrian Goldsworthy em Portugal.
No próximo dia 29, pelas 11 horas, no Anfiteatro II da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa terá lugar uma conferência de Adrian Goldsworthy com o título:
«César: a Vida de um Colosso».
Entrada livre.
Mas se estiver no Porto pode assistir:
Conferência - "História e Arqueologia Romana do Algarve: algumas conclusões sobre o conceito de Romanização"
Convidam-se todos os interessados para uma conferência proferida pela Prof.ª Doutora Norma Musco Mendes (Universidade Federal de Rio de Janeiro), subordinada ao título "História e Arqueologia Romana do
Algarve: algumas conclusões sobre o conceito de Romanização".
A conferência terá lugar no próximo dia 31 de Outubro (6ª feira), pelas 10.30, na Sala de Reuniões da Faculdade.
Faculdade de Letras da Universidade do Porto _______________________________________________
Informação obtida da Archport
Archport mailing list
Archport@ci.uc.pt
http://ml.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
Imagem: Wikipédia
O Nome Lírico
Esta Lisboa que eu amo, dizem alguns ser das mais belas cidades que há ...
quarta-feira, outubro 22
Parabéns: A Câmara Municipal de Arraiolos promove um concurso de ideias para reabilitação do seu Castelo
• Informação obtida a partir de: Wikipédia, a enciclopédia livre.
• Castelo de Arraiolos (IPA/DGEMN)
• IPPAR/IGESPAR - Património
O Castelo de Arraiolos, é um imóvel classificado como Monumento Nacional desde 1910 ((DL 16-06-1910 de 23 de Junho) e é também conhecido como Paço dos Alcaides.
Localiza-se na vila, Freguesia e Concelho de Arraiolos, no Distrito de Évora.
Erguido no topo de um monte com forma de cone regular e de encostas suaves, também conhecido por Monte de São Pedro, domina toda a envolvente.
A ocupação do local é conhecida desde a Pré-História, tendo sido encontrados alguns percutores de quartzo e um machado de cobre, sendo também confirmada arqueologicamente uma ocupação proto-histórica.
Castelo de Arraiolos, fotografia Wikipédia
O castelo medieval
O castelo de Arraiolos foi mandado edificar pelo rei D. Dinis, no início do século XIV, existindo um documento que nomeia o mestre João Simão, possível arquitecto do monumento. Mas já em 1217, quando D. Afonso II faz a doação da Herdade de Arraiolos ao primeiro bispo de Évora após a Reconquista, D. Soeiro, é referida a autorização régia para que aí se erga um castelo, no local onde existia um castro proto-histórico (confirmado por vestígios arqueológicos).
A fortificação deste local remonta à doação da chamada herdade de Arraiolos feita por D. Afonso II (1211-1223) a D. Soeiro, bispo de Évora com a permissão para que nela se erguesse um castelo (1217).
Com o adensamento do povoamento, uma nova determinação para o levantamento de uma defesa remonta a um contrato, firmado entre o rei D. Dinis (1279-1325), o Alcaide, os Juízes e o Concelho da Vila de Arraiolos (!305), que estipulava a obrigação de levantar, em torno da povoação, "207 braças de muro, de três braças de alto e uma braça de largo; e a fazer no dito muro dous portaes dárco com suas portas, e com dous cubellos quadrados em cada uma porta" (informação obtida a partir de IPPAR e Wikipédia)
Essas obras foram iniciadas em 1306. Em 1310, ano em que o soberano confirmou a Carta de Foral, (...) a obra estava pronta de pedra e cal e em boa defesa, edificada num monte de configuração cónica, elevado sobre todos os vizinhos e pitorescamente coroado, no vértice, pela antiquíssima Igreja Matriz do Salvador.
A partir do século XV, o castelo parece ter sido gradualmente abandonado por ser um local considerado como desagradável para se habitar, pois muito ventoso e frio.
D. Fernando (1367-1383) tentou inverter a situação de abandono, tendo concedendo privilégios especiais aos seus habitantes em 1371, se bem que não que não tenham resultado, pois a fortificação continua a despovoar-se gradualmente.
Os domínios da vila e seu castelo foram doados, após a Crise de 1383-85, ao Condestável D. Nuno Álvares Pereira, tendo sido o Condestável agraciado com o título de Conde de Arraiolos, em 1387.
Entre 1385 e 1390 partiram do Castelo de Arraiolos partiram diversas expedições militares do Condestável contra Castela.
No entanto, no século XVI ainda era habitado, se bem que novas habitações vão começando a surgir nos seus arrabaldes, até que, no século XVII, o castelo e seus edifícios entram em profunda decadência e os seus materiais de construção começam a ser saqueados.
No reinado de D. João IV (1640-1656), o seu castelo recebeu obras de remodelação por necessidades estratégicas que se iniciam logo em 1640. Não obstante, não foram suficientes para travar o processo de ruína que foi ampliada pelos efeitos do Terramoto de 1755.
No século XIX , o seu Pátio de Armas chegou mesmo a servir de cemitério para as vítimas de cólera morbus que avassalou a região, em 1833.
Entre 1959 e 1963, o castelo e as muralhas de Arraiolos, foram parcialmente restaurados pela extinta Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos (DGEMN).
Características
O conjunto, integrado pela fortificação do Paço dos Alcaides e pela cerca amuralhada, apresenta planta quadrangular, com elementos do estilo românico e do estilo gótico.
O Paço dos Alcaides, localizado no troço norte da muralha, tem uma planta quadrada e é dominado pela Torre de Menagem. Esta é dividida internamente em quatro pavimentos, rematada por adarve protegido por merlões.
O muro ameado, largo e de altura regular, apresenta uma forma elipsóidal, encontra-se actualmente em relativo bom estado de conservação.
Originalmente tinha duas portas: a Porta da Vila (ou da barbacã), a Sul, e a Porta de Santarém, a Noroeste, em estilo gótico, flanqueada por dois torreões.
Parece ter havido ainda uma porta falsa ou postigo, no lado leste, onde o muro apresenta alguma ruína.
A Torre do Relógio, enriquecida com um coruchéu ao tempo de D. Manuel (1495-1521), parece ser um dos cubelos da antiga porta da barbacã, ficando o outro suprido pela grande torre de menagem.
Destaca-se, na praça de armas do castelo, a Igreja do Salvador.
• Castelo de Arraiolos (IPA/DGEMN)
• IPPAR/IGESPAR - Património
O Castelo de Arraiolos, é um imóvel classificado como Monumento Nacional desde 1910 ((DL 16-06-1910 de 23 de Junho) e é também conhecido como Paço dos Alcaides.
Localiza-se na vila, Freguesia e Concelho de Arraiolos, no Distrito de Évora.
Erguido no topo de um monte com forma de cone regular e de encostas suaves, também conhecido por Monte de São Pedro, domina toda a envolvente.
A ocupação do local é conhecida desde a Pré-História, tendo sido encontrados alguns percutores de quartzo e um machado de cobre, sendo também confirmada arqueologicamente uma ocupação proto-histórica.
Castelo de Arraiolos, fotografia Wikipédia
O castelo medieval
O castelo de Arraiolos foi mandado edificar pelo rei D. Dinis, no início do século XIV, existindo um documento que nomeia o mestre João Simão, possível arquitecto do monumento. Mas já em 1217, quando D. Afonso II faz a doação da Herdade de Arraiolos ao primeiro bispo de Évora após a Reconquista, D. Soeiro, é referida a autorização régia para que aí se erga um castelo, no local onde existia um castro proto-histórico (confirmado por vestígios arqueológicos).
A fortificação deste local remonta à doação da chamada herdade de Arraiolos feita por D. Afonso II (1211-1223) a D. Soeiro, bispo de Évora com a permissão para que nela se erguesse um castelo (1217).
Com o adensamento do povoamento, uma nova determinação para o levantamento de uma defesa remonta a um contrato, firmado entre o rei D. Dinis (1279-1325), o Alcaide, os Juízes e o Concelho da Vila de Arraiolos (!305), que estipulava a obrigação de levantar, em torno da povoação, "207 braças de muro, de três braças de alto e uma braça de largo; e a fazer no dito muro dous portaes dárco com suas portas, e com dous cubellos quadrados em cada uma porta" (informação obtida a partir de IPPAR e Wikipédia)
Essas obras foram iniciadas em 1306. Em 1310, ano em que o soberano confirmou a Carta de Foral, (...) a obra estava pronta de pedra e cal e em boa defesa, edificada num monte de configuração cónica, elevado sobre todos os vizinhos e pitorescamente coroado, no vértice, pela antiquíssima Igreja Matriz do Salvador.
A partir do século XV, o castelo parece ter sido gradualmente abandonado por ser um local considerado como desagradável para se habitar, pois muito ventoso e frio.
D. Fernando (1367-1383) tentou inverter a situação de abandono, tendo concedendo privilégios especiais aos seus habitantes em 1371, se bem que não que não tenham resultado, pois a fortificação continua a despovoar-se gradualmente.
Os domínios da vila e seu castelo foram doados, após a Crise de 1383-85, ao Condestável D. Nuno Álvares Pereira, tendo sido o Condestável agraciado com o título de Conde de Arraiolos, em 1387.
Entre 1385 e 1390 partiram do Castelo de Arraiolos partiram diversas expedições militares do Condestável contra Castela.
No entanto, no século XVI ainda era habitado, se bem que novas habitações vão começando a surgir nos seus arrabaldes, até que, no século XVII, o castelo e seus edifícios entram em profunda decadência e os seus materiais de construção começam a ser saqueados.
No reinado de D. João IV (1640-1656), o seu castelo recebeu obras de remodelação por necessidades estratégicas que se iniciam logo em 1640. Não obstante, não foram suficientes para travar o processo de ruína que foi ampliada pelos efeitos do Terramoto de 1755.
No século XIX , o seu Pátio de Armas chegou mesmo a servir de cemitério para as vítimas de cólera morbus que avassalou a região, em 1833.
Entre 1959 e 1963, o castelo e as muralhas de Arraiolos, foram parcialmente restaurados pela extinta Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos (DGEMN).
Características
O conjunto, integrado pela fortificação do Paço dos Alcaides e pela cerca amuralhada, apresenta planta quadrangular, com elementos do estilo românico e do estilo gótico.
O Paço dos Alcaides, localizado no troço norte da muralha, tem uma planta quadrada e é dominado pela Torre de Menagem. Esta é dividida internamente em quatro pavimentos, rematada por adarve protegido por merlões.
O muro ameado, largo e de altura regular, apresenta uma forma elipsóidal, encontra-se actualmente em relativo bom estado de conservação.
Originalmente tinha duas portas: a Porta da Vila (ou da barbacã), a Sul, e a Porta de Santarém, a Noroeste, em estilo gótico, flanqueada por dois torreões.
Parece ter havido ainda uma porta falsa ou postigo, no lado leste, onde o muro apresenta alguma ruína.
A Torre do Relógio, enriquecida com um coruchéu ao tempo de D. Manuel (1495-1521), parece ser um dos cubelos da antiga porta da barbacã, ficando o outro suprido pela grande torre de menagem.
Destaca-se, na praça de armas do castelo, a Igreja do Salvador.
terça-feira, outubro 21
Conservação Preventiva no Instituto Ibérico
O Instituto Ibérico do Património vai realizar nos próximos dias 29 de Novembro de 6 de Dezembro o seu primeiro seminário sobre Planos de Conservação Preventiva: Elaboração e Casos Práticos
Programa:
1
Os factores de alteração dos bens culturais
2
As etapas da elaboração de um plano de Conservação Preventiva
3
Equipamentos e materiais a utilizar e a sua implicação nos orçamentos;
4
Exercícios práticos de Plano de Conservação Preventiva:
a) Análise das Condições;
b) Diagnóstico;
c) Implementação
Dias: 29 de Novembro e 6 de Dezembro ( Sábados )
Horário: 10h às 18h
Moderador: Nuno Moreira
Local: Museu Ferreira de Castro
Programa do Seminário e Ficha de Inscrição disponíveis em www.iipatrimonio.org
Para mais informações:
E-mail: geral@iipatrimonio.org
Site: www.iipatrimonio.org
Informação obtida e citada a partir da Archport.
Dá-me
Dá-me algo mais que silêncio ou doçura
Algo que tenhas e não saibas
Não quero dádivas raras
Dá-me uma pedra.
Não fiques imóvel fitando-me
como se quisesses dizer
que há muitas coisas mudas
ocultas no que se diz
Dá-me algo lento e fino
como uma faca nas costas
E se nada tens para dar-me
dá-me tudo o que te falta!
Doze Nós Numa Cama, in Poemário 2008
Bon jour matin
segunda-feira, outubro 20
Pergunte
domingo, outubro 19
E das paredes fazer a casa ...
da nudez inventar as coisas
enchendo o vazio, o branco, de sonhos
(...)
O Céu beijou a Terra e deixou-lhe impressa no rosto a sua esfíngie deslumbrante,
O Céu é a imagem da Terra, mas indefinida e transparente.
Noivam, todos os anos, o Céu e a Terra.(...)
Teixeira de Pascoais, O Pobre Tolo - Prosa e Poesia
À minha sobrinha J. e ao M. que os deuses saibam semear a vossa casa dos dias infinitos e que o Céu e a Terra "noivem todos os anos"!
enchendo o vazio, o branco, de sonhos
(...)
O Céu beijou a Terra e deixou-lhe impressa no rosto a sua esfíngie deslumbrante,
O Céu é a imagem da Terra, mas indefinida e transparente.
Noivam, todos os anos, o Céu e a Terra.(...)
Teixeira de Pascoais, O Pobre Tolo - Prosa e Poesia
À minha sobrinha J. e ao M. que os deuses saibam semear a vossa casa dos dias infinitos e que o Céu e a Terra "noivem todos os anos"!
Domingo é para descansar: à minha casa de tantas mulheres.
Um dia acordamos, olhamos para as "meninas" que são as nossas e pensamos "já estão umas mulherzinhas".
Umas querem viver sozinhas (ou acompanhadas) nas suas próprias casas, umas casam-se, outras acabam os cursos, outras são mais preguiçosas ou vacilam, outras trabalham já, estudam ou fazem natação, ginástica rítmica ...
Não sei bem o que quer dizer, apenas o que se sente: mas um dia há em que olhamos para elas e dizemos: estão umas "mulheres".
E lá vão decididas, subindo as escadas, como se não precisassem de mais nada ou de ninguém!
A elas o meu Domingo, o meu Luar!
À T. e ao V. que a Fortuna vos acompanhe.
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