Para com calma ler o livro sobre D. Teresa, a Primeira Rainha de Portugal, que ontem comprei na Ler-Devagar.
Não o sexo, mas o carácter faz o forte.
Santo Ambrósio, bispo de Milão (século IV)
in D. Teresa, a Primeira Rainha de Portugal.
«D. Teresa e D. Urraca ("ambas são inteligentes, orgulhosas, empreendedoras, valentes e astutas") são duas irmãs separadas, que os interesses políticos afastam - e é muito estimulante a análise psicológica de um permanente jodo de aproximação e afastamento (...)».
Sim, quero ler a história desta mulher que teve a veleidade de se rebelar contra o prelado de Santiago de Compostela ... e, mais tarde, do Arcebispo de Braga, Paio Mendes.
O amante, o Conde Fernando Pérez de Trava, é o "homem forte" de que a rainha precisa "para afirmar a sua autoridade e para oder levar para diante os seus objectivos (..)"
«Esta rainha, que tinha governado com inteligência, coragem e eutonomia durante dezasseis difíceis anos as terras portuguesas, continuava a ser vítima, aos olhos dos seua críticos, dos defeitos femininos de sempre: soberba e paixão amorosa desbragada (..) era como se continuassem a culpar as mulheres pelo pecado de Eva.
(...) por fim, D. Afonso Henriques, seu filho que, herdeiro das melhores qualidades dos seus progenitores, as guerreiras do pai, a intelig~encia e o pragmatismo da mãe, em grande parte graças a ela se tornaria o primeiro rei de Portugal, mas que, segundo a lenda, depois da Batalha de S. Mamede, a mandaria acorrentar no castelo do Lanhoso, onde permaneceria até à sua morte».
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