quarta-feira, julho 30

A Praça das Flores e a exposição sobre José Relvas na Assembleia da República



Ao J.V.M.

Por ainda me fazer lembrar que a verdade existe; que o tempo nem tudo esmaga ou mata;
que os símbolos são, de facto, para respeitar.
A ti outros tantos vinte anos de amizade.







Vale a pena ver a exposição sobre um dos mais poéticos Republicanos que Portugal conheceu.

Na sua maioria, a colecção exposta pertence à Casa (Museu) dos Patudos, propriedade que foi de José Relvas, cujo projecto é do início da carreira de Raúl Lino.

Sim, vale a pena conhecer os apentamentos e escritos, os retratos, pinturas, porcelanas de amigos e correligionários, sendo de destacar as peças que lhe foram oferecidas por Bordalo Pinheiro.

E ver-lhe o rosto e corpo esguio de quem, lutando, também foi capaz de sonhar.
Nunca deixou de tocar e o seu violino Stradivarius, que lhe foi oferecido pelo seu pai, o conhecido fotógrafo Carlos Relvas (vale a pena ver a sua Casa/Museu na Golegã), e que o acompanhou a vida toda.

Mas terei que lá voltar para ver melhor!
Ficará para Setembro, porque, desta vez, J.V.M., vou mesmo aceitar os símbolos ainda mais respeitar e neles me iniciar.
Sim, agora preparada estou.

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