No vestido da minha seda
mil fios estão ainda para tecer, pano fino, a brilhar
inventando o luar de Maio, o meu lugar
No meu vestido de seda
bordarei as palavras que te quero dizer
como se o tecido e o corpo
fossem a matéria mesma: a minha pele.
Brilhará o pano dourado
na trama que para ti vou inventar
Trama de Clio, será?
Sim, porque a a deusa da História ainda não começou tecer!
A Primavera é o meu luar
nela bordarei a poesia que se espalha ao vento,
em Maio, nesse lugar que é o meu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário