Tenho o braço cansado, A mão dorida, trôpega ... Mas uma espécie de ânsia sôfrega Ordena: Empurrar tudo! - Não quero, nem passado, Nem presente, Nem futuro! - O braço faz de muro, A mão abre caminho, coerente ... Quero uma estrada cá dentro ... lisa, plena, Para a tua palavra mágica, profética, Bela e magnética, Passear livremente, E demoradamente!...(Antologia da Poesia Portuguesa 1940- 1977, 1º Volume) |
2 comentários:
... vim ler e só me atrevi a deixar um comentário no post anterior.
Hei-de vir. Neste momento e desde há meses (em outro ano foi...Odrinhas...) que "museu" tem a ver com o que descobri ou vou descobrindo.
Abç
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