Amanhã voltarei à cidade das colinas, do Tejo, do fado, do Pessoa e de tantas coisas mais...
Hoje apenas me vou deixar adormecer.
Porque chegou a hora das «Cidades Invisíveis»
Tu, porém, Sol, cujo ouro me foi presa,
Tua, Lua, cuja prata converti,
Se já não podeis dar-me essa beleza
Que tantas vezes tive por querer.
Ao menos meu ser findo dividi -
Meu ser essencial se perca em si,
Só meu corpo sem mim fique alma e ser!
Fernando Pessoa
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