segunda-feira, novembro 3

O Alentejo


Quando as nostalgias já não me invadirem, hei-de escrever um outro conto sobre algumas formas de estar no Alentejo.

Uma história sobre pessoas que conheci, algumas das quais não sei nem nomes, nem os lugares que habitam.
Mas vi-lhes os rostos, ouvi falar dos seus hábitos, coragens e (muito poucas vezes) fraquezas.

Se alguma coisa aprendi no Alentejo foi essa forma quase obsessiva como as pessoas escondem os seus medos, porque quando eles se apossam delas, associando-se ao silêncio e à distância, fica um poço escuro a espreitar, apetecível na escuridão e na morte!

Um dia destes voltarei a esse Alentejo.

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