Let´s do it
sexta-feira, agosto 29
Duende
(...)
Se me prendo ao teu rumor ausente
não é que me consuma numa imagem
o deseje o real imaginado;
é por outro real em ti presente
Duende, António Franco Alexandre
- Aprisionado o pensamento? NUNCA
- Sem SONHO o dormir? NÃO
- Tolhido o movimento ao rio? ONDE SE VIU?
- Mar sem marés? NÃO HÁ.
Por isso não tentem, não intentem mais ...
porque não, ninguém mata o sonho, a imaginação ...
Se me prendo ao teu rumor ausente
não é que me consuma numa imagem
o deseje o real imaginado;
é por outro real em ti presente
Duende, António Franco Alexandre
- Aprisionado o pensamento? NUNCA
- Sem SONHO o dormir? NÃO
- Tolhido o movimento ao rio? ONDE SE VIU?
- Mar sem marés? NÃO HÁ.
Por isso não tentem, não intentem mais ...
porque não, ninguém mata o sonho, a imaginação ...
quinta-feira, agosto 28
A princesa quis ver o quarto da rainha
À Tróia romana pode-se voltar
Durante o mês de Setembro haverá uma visita guiada semanal às Ruínas Romanas de Tróia, às quartas-feiras, às 10h da manhã. Aberto a todos, não é preciso inscrição, basta aparecer à hora marcada…
Na "Feira de Agosto – Turismo, Ambiente e Desenvolvimento" em Grândola, que começou ontem, dia 27, e termina no dia 1 de Setembro, o stand da Sonaeturismo é dedicado às Ruínas Romanas de Tróia. Quem passar por ali e tiver curiosidade, dê uma espreitadela...
(informação de Inês Vaz Pinto, através do Archport).
Para mais informações, poderá contactar a Doutora Inês Vaz Pinto. TróiaResort.
265499000.
Parabéns pela iniciativa Inês.
Na "Feira de Agosto – Turismo, Ambiente e Desenvolvimento" em Grândola, que começou ontem, dia 27, e termina no dia 1 de Setembro, o stand da Sonaeturismo é dedicado às Ruínas Romanas de Tróia. Quem passar por ali e tiver curiosidade, dê uma espreitadela...
(informação de Inês Vaz Pinto, através do Archport).
Para mais informações, poderá contactar a Doutora Inês Vaz Pinto. TróiaResort.
265499000.
Parabéns pela iniciativa Inês.
Ruínas de Miróbriga, Santiago do Cacém
De acordo com informação dada à Lusa (21 de Agosto) , as ruínas romanas de Miróbriga (Santiago do Cacém) vão ser classificadas como Monumento Nacional, no âmbito de um processo de reavaliação dos monumentos do Alentejo.
O processo de reclassificação de Miróbriga vai ter início em breve, podendo, no entanto, a decisão "demorar algum tempo", explicou à agência Lusa o responsável da Direcção Regional da Cultura do Alentejo (DRCALEN), à margem de uma reunião que decorreu em Santiago do Cacém.
Classificadas, desde 1940, como Imóvel de Interesse Público, as ruínas romanas de Miróbriga serão o primeiro sítio arqueológico alentejano reclassificado.
O estatuto de Monumento Nacional vai ser alcançado no âmbito da reavaliação a fazer aos 40 monumentos sob gestão da DRCALEN, que se prevê seja iniciada "em breve".
"São classificações, na maior parte dos casos, feitas há várias décadas e que não obedecem a critérios científicos", justificou José do Nascimento.
Outro monumento que poderá vir a ser reclassificado é o Cromeleque dos Almendres, Imóvel de Interesse Público localizado no concelho de Évora, exemplificou o director regional, ressalvando que a decisão ainda não está tomada.
No caso de Miróbriga, José do Nascimento salientou que a reclassificação é uma medida "clara" para a DRCALEN, visando dar "uma maior importância ao sítio arqueológico".
"É um monumento que merece essa reclassificação, sem qualquer dúvida", frisou.
Ainda relativamente a estas ruínas romanas, está em curso uma negociação entre a DRCALEN, o município de Santiago do Cacém e a Liga dos Amigos de Miróbriga no sentido de estabelecer um protocolo de parceria para a gestão conjunta do sítio arqueológico.
Para o efeito, têm-se realizado diversos encontros e reuniões, a mais recente das quais hoje naquela cidade do Litoral Alentejano.
O director regional referiu ainda à Lusa que a DRCALEN está a instalar gabinetes de Actividades Sócio-Educativas, Associativismo e Voluntariado em todos os monumentos da região.
Miróbriga terá sido habitada, pelo menos, desde a Idade do Ferro, partilhando as características das cidades provinciais romanas.
As ruínas são compostas por um fórum com um templo dedicado ao culto imperial e um outro possivelmente dedicado a Vénus, além de uma zona comercial ("tabernae"), uma hospedaria e termas, com zonas de banhos frios e quentes.
O aglomerado urbano é atravessado por calçadas de xisto, que uniam os vários núcleos, além de uma ponte.
A cerca de um quilómetro do sítio arqueológico, encontram-se as ruínas de um hipódromo, destinado a corridas de carros puxados por dois ou quatro cavalos.
O sítio possui um Centro de Acolhimento e Interpretação, onde está patente uma exposição permanente sobre o local.
Informação a partir da Agência Lusa
O processo de reclassificação de Miróbriga vai ter início em breve, podendo, no entanto, a decisão "demorar algum tempo", explicou à agência Lusa o responsável da Direcção Regional da Cultura do Alentejo (DRCALEN), à margem de uma reunião que decorreu em Santiago do Cacém.
Classificadas, desde 1940, como Imóvel de Interesse Público, as ruínas romanas de Miróbriga serão o primeiro sítio arqueológico alentejano reclassificado.
O estatuto de Monumento Nacional vai ser alcançado no âmbito da reavaliação a fazer aos 40 monumentos sob gestão da DRCALEN, que se prevê seja iniciada "em breve".
"São classificações, na maior parte dos casos, feitas há várias décadas e que não obedecem a critérios científicos", justificou José do Nascimento.
Outro monumento que poderá vir a ser reclassificado é o Cromeleque dos Almendres, Imóvel de Interesse Público localizado no concelho de Évora, exemplificou o director regional, ressalvando que a decisão ainda não está tomada.
No caso de Miróbriga, José do Nascimento salientou que a reclassificação é uma medida "clara" para a DRCALEN, visando dar "uma maior importância ao sítio arqueológico".
"É um monumento que merece essa reclassificação, sem qualquer dúvida", frisou.
Ainda relativamente a estas ruínas romanas, está em curso uma negociação entre a DRCALEN, o município de Santiago do Cacém e a Liga dos Amigos de Miróbriga no sentido de estabelecer um protocolo de parceria para a gestão conjunta do sítio arqueológico.
Para o efeito, têm-se realizado diversos encontros e reuniões, a mais recente das quais hoje naquela cidade do Litoral Alentejano.
O director regional referiu ainda à Lusa que a DRCALEN está a instalar gabinetes de Actividades Sócio-Educativas, Associativismo e Voluntariado em todos os monumentos da região.
Miróbriga terá sido habitada, pelo menos, desde a Idade do Ferro, partilhando as características das cidades provinciais romanas.
As ruínas são compostas por um fórum com um templo dedicado ao culto imperial e um outro possivelmente dedicado a Vénus, além de uma zona comercial ("tabernae"), uma hospedaria e termas, com zonas de banhos frios e quentes.
O aglomerado urbano é atravessado por calçadas de xisto, que uniam os vários núcleos, além de uma ponte.
A cerca de um quilómetro do sítio arqueológico, encontram-se as ruínas de um hipódromo, destinado a corridas de carros puxados por dois ou quatro cavalos.
O sítio possui um Centro de Acolhimento e Interpretação, onde está patente uma exposição permanente sobre o local.
Informação a partir da Agência Lusa
Para ti Mariana as histórias que tenho para contar (reeditado)
Imagem: Fotografia de Cruz e Silva, 1928
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Museu Municipal de Santiago do Cacém, Setembro de 2007
Trabalhos arqueológicos em Miróbriga, 1959
Em cada baú, em cada gaveta, em cada fotografia há tantas palavras por inventar. De tantos dias sem História mas com milhares de estórias para desvendar.
Se o Homem difere dos animais é exactamente por esta capacidade de de si transmitir, através dos objectos que produziu e espelham as suas necessidades e os seus desejos, memória. E ainda através da sua capacidade de, instrumentalizando as letras, construir histórias que também o vão contar.
Assim, à Mariana, minha filha, aos amigos que restam; aos ausentes, mas vivos na minha pele, conto as histórias que sei narrar.
A eles os meus dias ... e as coisas que descubro por saber encontrar, no silêncio, o sentido de algumas palavras: a crença e a partilha.
Obrigada também a ti Bettips pelo teu olhar.
Exposição: Miróbriga, o Tempo ao longo do Tempo
Uma cidade do Passado é como uma outra cidade qualquer.
Miróbriga fala dela própria, através da sua topografia, adaptando-se em anéis ou “circunvalações” ao terreno onde se implanta.
A cidade tem uma imagem de si própria, centrando no lugar mais alto os locais de culto e de decisão política e administrativa; espraiando nas encostas as estruturas comerciais e outros serviços, os balneários e o casario.
A cidade espreita ao longe o Oceano, Sines esse porto de mar já romanizado, abastecedor e escoador dos produtos píscicolas que, nas lagunas que se formam em seu redor, se multiplicam como que em viveiro extraordinário.
Espreita ainda a Serra do Cercal, fornecedora de minério e de alimento.
Mas Miróbriga, como qualquer outra cidade, conta histórias, através de cada estrutura, de cada construção ou objecto que, ao virar da esquina, se encontra.
As calçadas, de lajes fortes, serpenteiam as colinas, organizando os bairros, o casario; as soleiras das portas indiciam as habitações ainda escondidas.
Sobre Miróbriga, como de cada cidade, se contam e contaram tantas histórias, diferentes, ao longo dos séculos. De acordo com o que souberam e puderam ver os vários investigadores, passeantes ou contadores de estórias que por lá estiveram, pelo menos desde o século XVI, data que o nosso Humanista André de Resende dá a conhecer a cidade.
É também dessas histórias dentro da História de um lugar mágico como Miróbriga que nos fala o sítio: do tempo de vida da cidade e o tempo de quem por lá passou.
Frei Manuel do Cenáculo
http://mirobriga.drealentejo.pt
http://luardemulheres.blogspot.com
quarta-feira, agosto 27
Estátua gigante do imperador marco Aurélio encontrada na Turquia
Notícia Jornal Público:
link: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1340533
Banhos de Sagalassos com esculturas da Dinastia Antonina
Estátua gigante do imperador Marco Aurélio descoberta na Turquia
26.08.2008 - 11h41 PÚBLICO
Uma estátua gigante de Marco Aurélio foi desenterrada num local arqueológico na Turquia. Os arqueólogos têm vindo a descobrir várias estátuas numa sala de banhos da cidade antiga de Sagalassos, que foi parcialmente destruída durante um terramoto entre 540 e 620 DC.
Sagalassos fica a 100 quilómetros a norte da cidade de Antália, no Sudoeste da Turquia. Os banhos têm uma forma de cruz e medem 1250 metros quadrados, estão cobertos por mosaicos e eram provavelmente utilizados como frigidarium, uma sala com uma piscina de água fria onde os cidadãos mergulhavam depois de tomarem um banho quente.
Há doze anos que os arqueólogos têm escavado o local, e foram sendo desenterradas várias estátuas dos imperadores e das suas mulheres da dinastia antonina. No ano passado uma equipa liderada pelo professor Marc Waelkans da Universidade Católica de Leuven, Bélgica, pôs à luz vários fragmentos do que seria uma estátua de mármore colossal do imperador Adriano, que viveu entre 117 e 138 DC.
Depois de terem encontrado a cabeça e o braço de uma estátua de Faustina a Velha, a mulher do imperador Antonino Pio, a 20 de Agosto desenterraram as partes de baixo de duas pernas de uma estátua e um braço direito com um metro e meio. Quando se encontrou a cabeça, os arqueólogos perceberam que estavam diante da estátua do imperador Marco Aurélio quando era jovem.
A cabeça, com quase um metro de altura, mostrava o jovem a olhar para cima. As pupilas estão direccionadas para o céu "como se tivesse numa contemplação profunda, completamente ajustado a um imperador que era mais um filósofo do que um soldado", explicou Waelkens.
Marco Aurélio foi o último imperador que fez parte da sucessão dos Cinco Bons Imperadores que trouxeram uma época de ouro a Roma. Governou de 161 a 180 DC, e foi considerado como um estóico. O investigador diz que esta estátua é uma das melhores representações do líder romano.
O torso da estátua deveria ter uma armadura de bronze, por dentro deveria estar preenchido por terracota ou madeira. Quando a sala desabou, o torso provavelmente ficou destruído. As botas esculpidas estavam decoradas com pele de leão e escudos amazónicos.
Os arqueólogos chegaram à conclusão que a sala estava preenchida com esculturas gigantes da Dinastia Antonina, que governou o Império romano durante o segundo século depois de Cristo. À medida que foram encontrando as estátuas de Adriano, a sua mulher Vibia Sabina, o imperador Antonino Pio, a sua mulher Faustina e Marco Aurélio dispersos em locais diferentes da sala concluíram que os imperadores estavam do lado Oeste da sala e as suas mulheres foram colocadas do lado Este.
No próximo ano, os arqueólogos esperam encontrar a escultura da mulher de Marco Aurélio, Faustina a Jovem, na parte noroeste da sala. Ao imperador sucedeu o filho Cómodo, que acabou por ser assassinado, e governou um reino cheio de conflitos políticos e conspirações.
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link: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1340533
Banhos de Sagalassos com esculturas da Dinastia Antonina
Estátua gigante do imperador Marco Aurélio descoberta na Turquia
26.08.2008 - 11h41 PÚBLICO
Uma estátua gigante de Marco Aurélio foi desenterrada num local arqueológico na Turquia. Os arqueólogos têm vindo a descobrir várias estátuas numa sala de banhos da cidade antiga de Sagalassos, que foi parcialmente destruída durante um terramoto entre 540 e 620 DC.
Sagalassos fica a 100 quilómetros a norte da cidade de Antália, no Sudoeste da Turquia. Os banhos têm uma forma de cruz e medem 1250 metros quadrados, estão cobertos por mosaicos e eram provavelmente utilizados como frigidarium, uma sala com uma piscina de água fria onde os cidadãos mergulhavam depois de tomarem um banho quente.
Há doze anos que os arqueólogos têm escavado o local, e foram sendo desenterradas várias estátuas dos imperadores e das suas mulheres da dinastia antonina. No ano passado uma equipa liderada pelo professor Marc Waelkans da Universidade Católica de Leuven, Bélgica, pôs à luz vários fragmentos do que seria uma estátua de mármore colossal do imperador Adriano, que viveu entre 117 e 138 DC.
Depois de terem encontrado a cabeça e o braço de uma estátua de Faustina a Velha, a mulher do imperador Antonino Pio, a 20 de Agosto desenterraram as partes de baixo de duas pernas de uma estátua e um braço direito com um metro e meio. Quando se encontrou a cabeça, os arqueólogos perceberam que estavam diante da estátua do imperador Marco Aurélio quando era jovem.
A cabeça, com quase um metro de altura, mostrava o jovem a olhar para cima. As pupilas estão direccionadas para o céu "como se tivesse numa contemplação profunda, completamente ajustado a um imperador que era mais um filósofo do que um soldado", explicou Waelkens.
Marco Aurélio foi o último imperador que fez parte da sucessão dos Cinco Bons Imperadores que trouxeram uma época de ouro a Roma. Governou de 161 a 180 DC, e foi considerado como um estóico. O investigador diz que esta estátua é uma das melhores representações do líder romano.
O torso da estátua deveria ter uma armadura de bronze, por dentro deveria estar preenchido por terracota ou madeira. Quando a sala desabou, o torso provavelmente ficou destruído. As botas esculpidas estavam decoradas com pele de leão e escudos amazónicos.
Os arqueólogos chegaram à conclusão que a sala estava preenchida com esculturas gigantes da Dinastia Antonina, que governou o Império romano durante o segundo século depois de Cristo. À medida que foram encontrando as estátuas de Adriano, a sua mulher Vibia Sabina, o imperador Antonino Pio, a sua mulher Faustina e Marco Aurélio dispersos em locais diferentes da sala concluíram que os imperadores estavam do lado Oeste da sala e as suas mulheres foram colocadas do lado Este.
No próximo ano, os arqueólogos esperam encontrar a escultura da mulher de Marco Aurélio, Faustina a Jovem, na parte noroeste da sala. Ao imperador sucedeu o filho Cómodo, que acabou por ser assassinado, e governou um reino cheio de conflitos políticos e conspirações.
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As mãos
terça-feira, agosto 26
Poeta
E já agora, para recordar
Castelo de Vide, Marvão e Portalegre têm uma Agenda Cultural comum. Dos passeios pedestres, às exposições e espectáculos há de tudo um pouco e para todos os gostos. Os recintos/receptáculos são também múltiplos e variados, desde Bibliotecas, Centros Culturais a arenas.
Mas, mais importante do que a qualidade das ofertas (que também é igualmente multifacetada ou mesmo demasiado eclética), é o facto de um conjunto de Municípios ter conseguido fazer uma rede, num Portugal tão dado aos fenómenos umbilicais/concelhios.
Mas, mais importante do que a qualidade das ofertas (que também é igualmente multifacetada ou mesmo demasiado eclética), é o facto de um conjunto de Municípios ter conseguido fazer uma rede, num Portugal tão dado aos fenómenos umbilicais/concelhios.
Ao Eduardo Prado Coelho, fazedor de palavras - um ano depois
Com ele vão tantas coisas ditas ... tantos sentidos desvendados, fazedor que foi de ideias e de palavras...
Esse inventor do dia a dia vivido, reflectido, partilhado ...
Que dizia que se as mulheres não soubessem ler não faria sentido a escrita!
Para ele, e mesmo sendo dos antipodas da sua forma de ser e de viver dedico as palavras de Epicteto na sua «Arte de Viver»:
" Aquele que viveu bem, conforme à necessidade, por sábio e conhecedor das coisas divinas o devemos tomar".
Esse inventor do dia a dia vivido, reflectido, partilhado ...
Que dizia que se as mulheres não soubessem ler não faria sentido a escrita!
Para ele, e mesmo sendo dos antipodas da sua forma de ser e de viver dedico as palavras de Epicteto na sua «Arte de Viver»:
" Aquele que viveu bem, conforme à necessidade, por sábio e conhecedor das coisas divinas o devemos tomar".
segunda-feira, agosto 25
Os Passos em Volta, Herberto Helder
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Na mesa de cabeceira encontrei os Passos em Volta do Herberto Helder.
Recordando velhas viagens.
Lembrando-me da grande viagem que, caminhantes eternos, podemos fazer dentro de nós.
O maior dos périplos...
Antuérpia é uma cidade difícil.
(...)
Nunca se chegará a saber o que viera procurar aquele homem, o que fazia ele e4m Antuérpia no fim de fevereiro gelado. Teria um propósito, parecia não vacilar sobre as luzes que começavam agora no meio do nevoeiro. Os anúncios luminosos pulsavam: era o corpo da cidade; e essas figurações vivamente entalhadas na noite, essa escrita brusca, renascida, eram indecifráveis para um intruso.
(...) Tudo isto era absudo. Ou antes, as coisas complicavam-se.
Tratava-se de uma cidade difícil. Não poderia averiguar até que ponto a sua alma - dele - era inocente e, depois, até que ponto a inocência é uma arma.
(...) O que o esse homem procurava e achou não é exemplo. E embora a poesia seja uma proposta ou solução moral, nós, os desta nação, mal podemos imaginar as alegrias e dores do homem estrangeiro, ao frio e à névoa, na grande solidão dessa rua circular que talvez não exista em Antuérpia nem noutra qualquer cidade de um tão grande, tão grande mundo.
Recordei ainda uma remota viagem em que, chegada a horas tardias, pois os albergues de juventude já tinham fechado, nada mais me restou do que descansar num denominado "quarto de viajantes"...
A língua, esse neerlandês da Flandres, o porto ... e aquele ar de Judeu com que se dedicam às actividades de lapidadores, banqueiros e de comerciantes.
Na mesa de cabeceira encontrei os Passos em Volta do Herberto Helder.
Recordando velhas viagens.
Lembrando-me da grande viagem que, caminhantes eternos, podemos fazer dentro de nós.
O maior dos périplos...
Antuérpia é uma cidade difícil.
(...)
Nunca se chegará a saber o que viera procurar aquele homem, o que fazia ele e4m Antuérpia no fim de fevereiro gelado. Teria um propósito, parecia não vacilar sobre as luzes que começavam agora no meio do nevoeiro. Os anúncios luminosos pulsavam: era o corpo da cidade; e essas figurações vivamente entalhadas na noite, essa escrita brusca, renascida, eram indecifráveis para um intruso.
(...) Tudo isto era absudo. Ou antes, as coisas complicavam-se.
Tratava-se de uma cidade difícil. Não poderia averiguar até que ponto a sua alma - dele - era inocente e, depois, até que ponto a inocência é uma arma.
(...) O que o esse homem procurava e achou não é exemplo. E embora a poesia seja uma proposta ou solução moral, nós, os desta nação, mal podemos imaginar as alegrias e dores do homem estrangeiro, ao frio e à névoa, na grande solidão dessa rua circular que talvez não exista em Antuérpia nem noutra qualquer cidade de um tão grande, tão grande mundo.
Recordei ainda uma remota viagem em que, chegada a horas tardias, pois os albergues de juventude já tinham fechado, nada mais me restou do que descansar num denominado "quarto de viajantes"...
A língua, esse neerlandês da Flandres, o porto ... e aquele ar de Judeu com que se dedicam às actividades de lapidadores, banqueiros e de comerciantes.
domingo, agosto 24
sexta-feira, agosto 22
Trafalgar Square and the British Gallery
People looking for the big "ecran" - the opympic games ...
The Britihs Gallery to visit. Again the word ... pictures of the European History of Art.
I saw leonardo da Vinci "The Virgin and Child with Saint Anne and Saint Jonh the Baptist" (1499-1500) ...great!
: Degas: Monet: Manet; Turner and so many others ....
And in the exibition "LOVE", Rafael, "The Madonna dei Garofani" (1506); Lucas Cranach; Chagal; David Hockney "The two boys together".... and so many others ...
" The way of the HEART?
is not always clear "
LOVE, Tracey Emin
Those who suffer - I'm OK NOW (2001-2005).
quinta-feira, agosto 21
The British Museum again
Covent Garden, St Paul
A settlement has existed in the area since the Roman times of Londinium.
"Convent Garden" (later becoming Covent Garden as we know it today) was the name given, during the reign of King John (1199–1216), to a 40-acre (16 ha) patch in the county of Middlesex, bordered west and east by what is now St. Martin's Lane and Drury Lane, and north and south by Floral Street and a line drawn from Chandos Place, along Maiden Lane and Exeter Street to the Aldwych.
A street performer in front of the MarketIn this quadrangle the Abbey or Convent of St. Peter, Westminster, maintained a large kitchen garden throughout the Middle Ages to provide its daily food. Over the next three centuries, the monks' old "convent garden" became a major source of fruit and vegetables in London and was managed by a succession of leaseholders by grant from the Abbot of Westminster.
This type of lease eventually led to property disputes throughout the kingdom, which Henry VIII solved in 1540 by the stroke of a pen when he dissolved the monasteries and appropriated their land.
King Henry VIII granted part of the land to Baron Russell, Lord High Admiral and, later, Earl of Bedford. In fulfilment of his father's dying wish, King Edward VI bestowed the remainder of the convent garden in 1547 to his maternal uncle, Edward Seymour, the Duke of Somerset who began building Somerset House on the south side of Strand the next year. When Seymour was beheaded for treason in 1552, the land once again came into royal gift, and was awarded four months later to one of those who had contributed to Seymour's downfall. Forty acres (16 ha), known as "le Covent Garden" plus "the long acre", were granted by royal patent in perpetuity to the Earl of Bedford.
(in Wikipedia).
And people dancing in the square ... people looking to them ... colours and faces from everywhere.
In 1631 Inigo Jones was commissioned by Francis Russell, 4th Earl of Bedford to design a church. Work on the church began that year and was completed in 1633.
In 1645 Covent Garden was made a separate parish and the church was dedicated to St Paul.
" (... )may we who declare our faith
in this foutain of love and mercy
drink from it the water of everlasting life (...)"
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