Comemoramos o dia em que as mãos tremeram sem saber bem porquê:
talvez porque alguém lhes tocou!
A partir daí os dias deixaram de contar.
Sei, contudo, os anos que o infinito é capaz de desenhar, num oito nas minhas mãos ou num nove que, contas feitas com a vida, dá zero, tempo que não tem princípio nem fim ...
"O que sentimos, não é o que é sentido,
É o que temos. Claro, o inverno estreita.
Como à sorte o acolhamos.
Haja inverno na terra, não na mente,
E, amor a amor, ou livro a livro, amemos
Nossa lareira breve".
Ricardo Reis, Poesia
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