sexta-feira, abril 3

O Sabor do Amor (reed.)


















Um dos mais belos filmes que vi nos últimos tempos.
De facto, não existe crescimento sem sofrimento.
Não existe alegria sem provação.

Sem ter, aparentemente, qualquer semelhança, recordou-me um dos filmes da minha vida «Um dia inesquecível», onde Sofia Loren e Marcelo Mastroianni decobrem a intimidade no lugar ensimesmado que conseguem inventar, quando um mundo quase irreal, com a loucura de pano de fundo, do lado de fora, parece estar-se a construir numa Itália fascista.

No «Sabor do Amor» é a escrita que assume o verdadeiro valor da comunicação. Tudo o resto não representa senão o papel de uma iniciação que há que fazer, para melhor aprender o espaço da intimidade.
A escrita e a palavra dita são esse lugar de libertação.
Mas, diz-se no filme, alguém terá que ficar no mesmo lugar para que o resto (ou o outro) possa crescer no movimento.

Reeditei-o após ter de novo visto o filme em casa que, veementemente,recomendo.

2 comentários:

bettips disse...

Lá está a minha flor/pedra para ti! Sei que farás um riso...
E há tantas pedras com flores lá!
Onde o sabor é do tempo...
Abç

A Lusitânia disse...

Obrigada a ti Bettips. Pelo~s segredos que descobres entre os dedos.