«Quem diz que o poeta inventa
É juiz de pouca conta;
Sabe-se hoje por toda a parte
Que acasalam Vénus e Marte;
Quem guerra faz, todo o tempo
Dorme co´as moças no campo»
Friedrich von Logau (1604-1655)
in «O Cardo e a Rosa»
cit in Poemário, 2008.
Porque as palavras são como as ideias; e as conversas com os amigos não são senão essa corrente de coisas pensadas e de afectos que se vão estabelecendo, decidi reeditar este poema.
Porque, bem haja a minha amiga Pascale que vive junto ao que era o limes no período romano, devagar fomos construindo a ideia de fazer um grande périplo das vias romanas do extremo ocidental da Lusitânia à antiga Strasbourg, esse "burgo das estradas", a Argentoratum latina, devido a quantidade de metais tanto auríferos como da prata que abundava no Reno.
E o projecto vai exactamente chamar-se «De Vénus a Marte», essas duas divindades associadas ao culto imperial que se encontram atestadas epigraficamente em Miróbriga, Santiago do Cacém, e também presentes em Argentoratum.
Assim, para ela, a Pascale, vai hoje este poema para que Vénus e Marte nos possam ajudar.
Mapa: www.celtiberia.net
Um comentário:
Espero poder assistir/saber dessa gestação! Que Mercúrio e as suas asas vos ajudem a realizar o projecto.
Bjinho
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