Dôr, espasmo, contorsão, grito, mão, lugar, memória, solidão, raiva, esquecimento?
Não, nada disso, apenas procuro um sítio onde habitar o corpo, depois das noites em branco; apenas busco o sentido das palavras e dos lugares.
Somente descubro, recorrentemente, que a cada letra, a cada número corresponde um sentido qualquer e que da sua combinação, casuística aos meus pobres olhos mortais, se construirá a história que ainda não sei contar.
3 comentários:
Filomena, cada vez está mais bonito o teu blogue e melhor o que escreves. Mas denso. No entanto, há qualquer coisa no ar, que não entendo. Porquê dor? Porquê esse sentimento de tudo retomar?
Tens uma vida com tanto já feito, apenas tens que ser feliz! E saber gozar tanto que fizeste e ainda vais fazer. Estou cá. Teu amigo. Gonçalo
Obrigada. São apenas os caminhos que tenho que percorrer.
As mudanças de ciclo são sempre recomeços!
Sentimentos, estados de alma, interiorização, busca de nós próprios, questionarmo-nos, tudo isso perpassa ao longo dos textos que te espelham.
Tens uma alma grande, como grandes eram as terras que te viram crescer,alma mística,de poeta,
alma estratificada,
escondendo-se debaixo de camadas densas outras ainda mais densas.
Por muito que te leia, e leio-te sempre que posso, nunca conseguirei romper a espessura da árvore que constitui a tua essência.
Não hesites, Filomena, vai em frente, pelo caminho que é o teu e que só tu deves trilhar.Um abraço
adriano
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