sábado, dezembro 12

Para vós companheiras, as mãos e as palavras






Nas minhas mãos estão semeadas palavras
E, enquanto as tiver, terei força para qualquer lugar
Nas minhas palavras
não semeio medos,
não temo o pavor
Amorteço os monstros...
e ponho-os a bailar

Os lugares que habito têm os seus fantasmas
Mas, para cada um deles, há o seu lugar ...
São quedos, benignos e companheiros
Dos silêncios que se espraiam no corredor

Só não enfrenta o medo, a ameaça, quem não quer
Só com eles convive quem com eles se compraz
Medos e enganos leva-os o vento ...
Se com a escrita os pudermos apaziguar


- Como diz a Sabedoria milenar, só se assusta com o medo (com a perfídia ou com o engano) quem não sabe que o tem ou que lhe teme até o temor.

Um comentário:

Unknown disse...

Falta o "like", para clicar. : )