segunda-feira, junho 28
sábado, junho 26
sexta-feira, junho 25
quarta-feira, junho 23
domingo, junho 20
É tempo de olhar o céu!
Saber olhar as cores do arco-íris!
E parar um pouco para pensar no pedido que lhe vamos efectivamente fazer.
ET: Recordo ainda o dia em que comecei este blogue que para mim funcionou como uma espécie de "caderno da campo". O que me motivou e a quem o dediquei.
Dizem que o que pedimos ao arco-íris não se deve desvendar: não o farei!
Mas sei, isso sim, que tudo teria feito igual e dedicado exactamente a quem tinha em mente quando o iniciei.
Agora está na altura de fazer uma pequena pausa, permitindo que melhor me possa dedicar a outros lugares.
A quem sempre me entusiasmou, o meu obrigada.
A quem me criticou, a quem me comentou, no bom e no mau, obrigada também no que contribuiu para que eu tentasse fazer melhor, sem nunca desistir de ser igual a mim!
Até já.
sexta-feira, junho 18
A Consistência dos Sonhos (José Saramago). Reeditado de 06/05/08
Difícil que é numa exposição homenagear as letras, as palavras, a escrita e um escritor.
No entanto, aqui, por entre as salas, passeiam-se dolentemente letras, palavras, histórias e pessoas.
Lindíssimo o resultado das instalações de Charles Sandinson.
Parabéns a quem a concebeu e a quem a montou.
Ao escritor que inventou a personagem Blimunda, o meu obrigada, pelo que, com ela, conseguiu imaginar do Mundo das Mulheres. E pela história e obra que, através desta exposição, se consegue vislumbrar.
Pelo que denunciou de um Portugal ainda com résteas de Inquisitorial.
ET: Hoje para José Saramago a minha homenagem, interrompendo o descanso prometido deste blogue com a reedição de duas pequenas notas em sua honra.
QUE TENHAM CONSISTÊNCIA OS SONHOS!
O que tem a ver a Blimunda com a Atracção Fatal? (reeditado a propósito da morte de Josá Saramago)
«Blimunda, Blimunda, filha minha, e já me viu, e não pode falar, tem de fingir que me não conhece ou me despreza, mãe feiticeira e marrana ainda que apenas um quarto, já me viu (...) Blimuda, olha só, olha só com esses teus olhos que tudo são capazes de ver»
Memorial do Convento, José Saramago.
Blimunda, «Sete-Luas», é essa personagem do Memorial do Convento que, por conseguir ver o interior dos outros humanos, bem como por possuir outros poderes, é considerada feiticeira, se bem que tenha conseguido escapar à morte na fogueira às mãos da feroz Inquisição.
Tinha por amante Baltasar Mateus, o «Sete-Sóis», a quem se recusou sempre a ver o interior, «Nunca te olharei por dentro», prometeu Blimunda a Sete-Sóis, não fosse uma desilusão dela se apossar.
Para que não o visse, de manhã, logo ao acordar, comia pão de olhos fechados que guardava junto da cama.
Não escapou, contudo, Blimunda de ver «Sete-Sóis» arder na pira, em Auto-de-fé:
«E uma nuvem fechada está no centro do seu corpo. Então Blimunda disse. Vem. Desprendeu-se a vontade de Baltasar Sete-Sóis, mas não subiu para as estrelas, se à terra pertencia e a Blimunda». in Memorial do Convento
Em «Atracção Fatal» que processo de ilusionismo se passará com ele que até prefere não ver que o objecto contuntente e mortal é usado, efectivamente, pela sua amante, pois apenas ela pode ser tão sedutoramente fatal?
O amor, esse cego poder, será isso mesmo? Uma enorme capacidade de crer, de acreditar, proibindo-nos, por vezes, de ver, de ouvir, de perguntar .... apenas querer e acreditar?
Mas será isso mesmo, afinal? Julgo que não ...
quinta-feira, junho 17
quarta-feira, junho 16
Lisboa ainda cheira a festa e a sardinhas ... mesmo já passado o dia do Santo que falava aos peixes
E com as festas vai este espaço entrar em manutenção!
quinta-feira, junho 10
Viva Portugal
http://
E que Lisboa cante o fado; os pregões; as ruelas.
Que cheire a sardinas e ao amor que com ela dorme na cama: o Tejo dos Marujos garbosos, em particular um deles que um dia "em que o vento não bulia" aprendeu o que era o fado.
Mas, mais do que tudo, QUE CANTE CAMÕES!
E que Lisboa cante o fado; os pregões; as ruelas.
Que cheire a sardinas e ao amor que com ela dorme na cama: o Tejo dos Marujos garbosos, em particular um deles que um dia "em que o vento não bulia" aprendeu o que era o fado.
Mas, mais do que tudo, QUE CANTE CAMÕES!
segunda-feira, junho 7
Será que existe uma arqueologia no feminino?
http://mirobrigaeoalentejo.blogspot.com
Quando Tróia se afundou
três dias choveu areia
só um homem se salvou
no ventre de uma baleia
Mas mulheres sim, ficaram por aqui
e a fazer bom trabalho!
Será que existe uma arqueologia no feminino? Perguntarei ...
O que a diferencia? Mais método, mais afecto, mais abrangência, mas tempo ou mais espaço?
À Inês Vaz Pinto de novo os meus parabéns pelo trabalho metódico que está a coordenar nas Ruínas de Tróia. E por, para além dos resultados já visíveis no sítio arqueológico, ter conseguido também levar consigo velharias que pena foi não terem sido implementadas, nessa "arqueologia da arqueologia" que está a fazer.
Quando Tróia se afundou
três dias choveu areia
só um homem se salvou
no ventre de uma baleia
Mas mulheres sim, ficaram por aqui
e a fazer bom trabalho!
Será que existe uma arqueologia no feminino? Perguntarei ...
O que a diferencia? Mais método, mais afecto, mais abrangência, mas tempo ou mais espaço?
À Inês Vaz Pinto de novo os meus parabéns pelo trabalho metódico que está a coordenar nas Ruínas de Tróia. E por, para além dos resultados já visíveis no sítio arqueológico, ter conseguido também levar consigo velharias que pena foi não terem sido implementadas, nessa "arqueologia da arqueologia" que está a fazer.
sexta-feira, junho 4
quarta-feira, junho 2
terça-feira, junho 1
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