sexta-feira, outubro 5
A Cristina Duarte: Uma das minhas mulheres (reed. a partir de Julho 08)
Cristina Duarte
Nascida a 29.10.1961 em Lisboa, onde vive com convicção (pois não havia de ser se até uma "Cidade" inteira sabe inventar no seu blogue?) se bem que, alguns dias, diga que se pode habitar bem qualquer lugar.
Mulher de crenças
Feminista
Socióloga
Escritora
Jornalista
Ensaísta
Produtora de eventos
Já uma vez o disse aqui, neste mesmo Luar, mas repito. Há almoços e pessoas que deviam ser decretados bens de interesse cultural e/ou emocional.
A minha amiga Cris, para além de fazer humor com uma inteligência como poucas conheço, escreve, fala, ouve e ainda tem tempo para militar de várias formas, designadamente no seu fantástico blogue http://acidadedasmulheres.blogspot.com.
Imagem: Lançamento dos «Quinze Hábitos» da Cristina Duarte.
E disse-me um dia uma frase (foi ela sim) que o «difícil é viver, não morrer».
Por isso, nos (poucos) dias livres vai apanhar maçãs e pêras, para que nunca perca aquela relação com a terra de que todos vamos ainda precisando.
Falamos normalmente de livros, música, projectos, para além de relatos de férias, arqueologias de afectos e lembraças de velhos amigos comuns e viagens feitas, como ela diz, na nossa «Pré-História».
Uma das últimas vezes que nos encontrámos o tema rondou vagamente Foucauld, mais especificamente o seu célebre trabalho sobre «A História da Sexualidade».
Porque, usando a sua expressão, a "besta" continua à solta, permitindo-se o mundo ainda assistir à condenação de mulheres que nada mais fizeram do que ousar dizer que queriam escolher os maridos, de acordo com nota que editou no seu blogue, intitulada «Mortes, honra e direitos das mulheres».
Por isso, também por isso, mesmo correndo o risco que ache excessivo este meu texto, não posso deixar de aqui lhe dedicar também um pouco este meu blogue, pois até foi ela que me ensinou como se fazia um, quando já militante era de um dos mais qualificados que conheço: «A Cidade das Mulheres». Daí, em sua honra, pois no Alentejo me encontrava a trabalhar, este se chamou «Mulheres ao Luar».
E porque, por vezes a vida nos trai sem termos tido tempo de dizer abertamente olá a quem gostamos! Que o diga, malogradamente, o dia 11 de Setembro de há uns anos atrás, momento em que outra "Besta" se soltou no ar ....
A ela voltarei.
A ela fiz o repto de fazermos este ano ainda pequenos trabalhos sobre Mulheres. Mas sei que ela tem uma tese de doutoramento para escrever no feminino e delas bem melhor falará.
Por isso aqui fica entre as minhas mulheres, mesmo usando uma reedição deste texto.
Fotografia de tatuagem:
Eduarda Abbondanza
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Um comentário:
Tudo o que possa fazer, a tua Cris, em defesa de mulheres, tantas, e indefesas! Como o sabemos...
Bjinho
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