sábado, outubro 20
De novo a Gulbenkian e o CAM (actualizado a partir de texto de 10.02.08)
A Gulbenkian, continua, de facto, um belo espaço: os jardins, o Museu e o CAM.
Mas melhor se torna quando ainda podemos ver boas exposições (o que nem sempre acontece) como que tive a ocasião de ver há uns anos atrás: «Come and Go: Fiction and reality», ou a vida ficcionada através de trabalhos/instalações de vários criadores.
Logo mais, relembrarei os seus espaços volumétricos, a alternância entre a opacidade e a transparência com que se pode espreitar os seus jardins a partir do Museu, quase poisado que está o edifício na Natureza envolvente, e vou passear-me por entre alamedas de árvores com intervenções dos contemporâneos de Portugal.
«Less is more» o lema de Mies van der Rohe anuncia a modernidade neste edifício, através da simplicidade e racionalidade do espaço de grande influência de Frank Lloyd Wright.
E o parque faz homenagem a esse grande paisagista que Portugal teve a sorte de ver projectar, Gonçalo Ribeiro Teles.
Recordarei que conjunto arquitectónico foi merecidamente Prémio Valmor, em 1975, fazendo assim homenagem aos três arquitectos que conceberam o edifício sede: Alberto Pessoa, Pedro Cid e Rui d'Athouguia, que foi iniciado em 1959 e inaugurado dez anos depois.
Não sei se terei tempo para entrar no CAM, polémica intervenção de traça de Sir Leslie Martin com Sommer Ribeiro, Ivor Richards e Nunes Oliveira que, embora tendo roubado espaço aos jardins, marcou a vida artística contemporânea em Portugal.
Mas sei, isso sim, que esta intervenção tornou Lisboa e Portugal mais perto do Mundo!
Mas agora Susana Neves leva-me pela mão que hoje apenas quero ouvir falar das tuas «Histórias que fugiram das árvores», por entre estes jardins.
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