terça-feira, janeiro 22
Museu de Electricidade - as minhas geografias afectivas
Agora Museu, foi a central termo-electrica criada em inícios do século XX.
Já lá vi uma bela exposição, há bastantes anos atrás, do meu amigo Francisco Rocha!
As minhas geografias afectivas mantêm-se afinal:
«Falo do amor - a Loucura, regresso a um pré-tempo - talvez aonde menos se esperava (de real que não houve tempo para escolher a Idade - em que Idade estamos?), onde menos se esperava pois não lhes era dao preservarem-se tal como eram ou do que fosse sem que isso lhes não destruísse as possibilidades de uma certa preparação íntima que continuará e será enriquecida ou mutilada, mas sempre irremediavelmente ligada ao que se quiser ou não quiser ser. A Poesia: Realidade Liberta - que de novo se fica só, abandonado e de novo se é a noite! OURO VERMELHO AZUL, PRETO».
António Maria Lisboa (1928-1953)
in Poemário, Assírio & Alvim, 2008
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