quinta-feira, janeiro 31

A Senhora Ministra da Cultura

Porque, em algumas viagens ao Alentejo, pude ver-lhe os olhos brilhantes e a forma frontal de dizer as coisas, quero relembrar o que escrevi no

http://luardemulheres.blogspot.com

em Agosto de 2007.

E , principalmente, desejar-lhe um ciclo novo muito bom.

segunda-feira, janeiro 28

O Braço de Prata e a Lisboa Alternativa



















Belo espaço. Há quem lhe chame o "CCB alternativo".
Porque apenas conheci agora, não sei bem o que por lá tem acontecido.

Mas comprei um CD de Stan Getz por seis euros na Ler Devagar. Ouvi boa música. Espreitei salas de diferentes ambientes. E, principalmente, percebi que é um bom sítio para reencontrar os amigos.

quarta-feira, janeiro 23

Geografias afectivas: O Campo Santana ou Mártires da Pátria






Hoje revisitei o bairro onde vivi quase vinte anos - o Campo Santana.

Dali Portugal assitiu a tanta coisa: às lutas fraticidas do século XIX e ao martírio de liberais que deu origem à denominação «Mártires da Pátria»; dos Paços da Rainha, onde vivera D. Catarina de Bragança, depois de viúva, no seu «Palácio Centeno», conta-se ter sido posteriormente "coito" de Carlota Joaquina, mãe protectora do Portugal miguelista; acolheram-se conventos medievais, escondidos numa Lisboa menos exposta e centralizada.

O Patriarcado ainda se esconde, altivo, da rua, mas, do lado de fora, não passa despercebido o poder espelhado no imóvel.

O Göethe Institut, onde a Alemanha fala de programas culturais.

A Galeria Momumental onde encontrava amigos meus e ........

o Santo, Sousa Martins, onde até eu já rezei.

E o belo jardim, novecentista, que substituiu a praça de touros que aí existiu, com gradeamentos de ferro fundido que permitem marcar os desníveis entre o mesmo e as ruas que acedem à praça.

Do Jardim do Torel, altaneiro, espreita-se a Baixa, o Carmo, o rio e o mar.

E no imóvel hoje propriedade da Junta de Galicia há de tudo ... e até se aprende a dançar como em Sevilha.

O Hospital dos Capuchos, abraçando o que foi o Palácio Melo, tem de frente uma pequena praça com um espelho de água. Por trás, sobe a rua que foi minha.

Da vista sobre o tejo e sobre o castelo não me esquecerei.

Amanhã voltarei a este mundo, retomando uma velha ideia que malogradamente se esboroou: fazer o retrato do meu bairro 24h, a partir de um pequeno café - o Pátria -que estava aberto todo o dia e onde, de noite, paravam taxistas e meninas da vida e, de madrugada, as avós iam ao pão.

Regressar-lhe-ei, limpando as nostalgias de um bairro que habitei.

Porque para mim, em Lisboa, um outro ciclo está a começar.

ET: lembrei-me que, no Alentejo, há Santana do Campo, onde uma igreja deu lugar a um templo romano e onde, nas ruas brancas, se respira um ar fresco e silencioso.

terça-feira, janeiro 22

Museu de Electricidade - as minhas geografias afectivas



Agora Museu, foi a central termo-electrica criada em inícios do século XX.

Já lá vi uma bela exposição, há bastantes anos atrás, do meu amigo Francisco Rocha!

As minhas geografias afectivas mantêm-se afinal:

«Falo do amor - a Loucura, regresso a um pré-tempo - talvez aonde menos se esperava (de real que não houve tempo para escolher a Idade - em que Idade estamos?), onde menos se esperava pois não lhes era dao preservarem-se tal como eram ou do que fosse sem que isso lhes não destruísse as possibilidades de uma certa preparação íntima que continuará e será enriquecida ou mutilada, mas sempre irremediavelmente ligada ao que se quiser ou não quiser ser. A Poesia: Realidade Liberta - que de novo se fica só, abandonado e de novo se é a noite! OURO VERMELHO AZUL, PRETO».

António Maria Lisboa (1928-1953)
in Poemário, Assírio & Alvim, 2008

segunda-feira, janeiro 21

As minhas geografias afectivas


Belém fará sempre parte da minha geografia afectiva.

A fonte colorida pela mão do meu avô;
os pastéis que nos ofereceu até enjoar;
os Jerónimos, um dos primeiros sítios onde trabalhei;
O CCB onde, mesmo quando tantos anos vivi fora, me serviu de de "central de compras" (pena a Valentim de Carvalho já não existir ...) e de consumo cultural.

As pensões frescas, em cuja porta te dei a mão. E acabei por entrar,

sexta-feira, janeiro 18

Desenhos de construção com casa e céu, Carlos Nogueira














«A casa é o abrigo.
A coisa principal da casa é o telhado e depois a chaminé.
Dentro somos independentes ou quase. Estamos protegidos da cidade e do mundo inteiro.
(...) É bom ir à janela. Vê-se a rua, a vizinha sai e fecha a porta, há gente a passar e motos e animais e automóveis, comboios, autocarros e aviões (...) Não estamos sozinhos, felizmente não estamos sozinhos, bata à porta o carteiro, chega o jornal.
O sol entra pela janela e pinta a parede em frente, a chuva martela os vidros, zumbe o vento»

Siza Vieira em desenhos de construção com casa. e céu.

sábado, janeiro 12

Vá ao Museu de Arqueologia

A exposição de ourivesaria tradicional portuguesa no Museu Nacional de Arqueologia vale mesmo a pena ser vista! Bons exemplares expostos e bons vídeos complementares.

quinta-feira, janeiro 10

Nascer do dia

Que cada dia de insónia seja um tempo para poder renascer!

Pensamentos e memórias ...

À minha mãe, pelo dia que partiu- Has estás por aqui, eu sei-o bem.






















A ética é estar à altura do que nos acontece

Deleuze