quinta-feira, junho 2
E voaram papagaios nos Céus de Angola!
Sei que dormirei finalmente,
um sono de pedra, branca e aparelhada
será o sono devido a quem já sentiu horas a correr loucas e perdidas
embalando coisas que jamais viu, sofrendo dores de quem perdeu
ou lembrando amores num desvario
sei que dormirei um sono livre
tão profundo que dele não me lembrarei
mas sei, tão bem como o sangue que lateja,
que nada perdemos, tudo ganhamos, mesmo nas noites de insónia
pois só perde quem deixa de acreditar
Pudesse eu gritar, antes de dormir, alto
tão alto que se ouvisse no Atlântico Sul
que o meu sono é abençoado pelos dias como hoje
onde o voar foi tão grande como o nosso sonhar.
Sei como nunca que o tempo e o espaço não existe
quando o Mundo é tão pequeno para o nosso querer!
Ao Grupo Angola em Portugal; Portugal em Angola, a todos os aderentes, a todos os Administradores, aos meus amigos de menina, aos mais recentes, aos colegas, aos que já ensinei e aos com quem tanto tenho aprendido, o meu OBRIGADA, pois sei que me deram hoje a paz para dormir!
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