domingo, novembro 29
sexta-feira, novembro 27
O GRITO (reed. NOV. 2011)
Hoje acordei a gritar ... tanto, tanto que o som se esgueirou pela janela tomando fôlego e, atravessando o céu, foi embater numa montanha.
Com ela ecoou o meu grito, transformando-o na música serial que todo o dia se ouvirá, até que do grito se faça apenas um som remoto ...
Porque acordei a gritar?
Porque há dias em que o corpo faz o que a alma pede, e não vale a pena chorar; apenas gritar tão alto quanto se pode para que gulosas sangussugas agarradas às nossas veias não nos consumam mais o corpo já esgotado !!!
Hoje gritei, gritei, gritei ...
Foi um grito aberto, o som que me acompanhará, até que, na noite, dele se escute somente a melodia.
Estou certa que ela virá e comigo entoarão tantas outras vozes mais, deixando a noite cair em paz!
Porque há tanta vida para continuar ...
quinta-feira, novembro 26
Um amigo (reed.)
Num daqueles dias de outono, em que nos queima a vermelha labareda de folhas, um amigo pedia que lhe contasse uma história. «Salva-me a vida, conta-me uma história». E eu recordei aquela mulher das Mil e Uma Noites, que encadeava, com doçura e desespero, uma história na outra, pois só a história infinita nos permite escapar à maldição da morte.
Um amigo é uma história que nos salva.
Mário Rui de Oliveira, O Vento da Noite
in Poemário 2008
....
Ao amigo que, mesmo longe, me acompanhou ...
Um amigo é uma história que nos salva.
Mário Rui de Oliveira, O Vento da Noite
in Poemário 2008
....
Ao amigo que, mesmo longe, me acompanhou ...
Será por aqui que mora o Eterno?
à memória de meu pai.
Deixarei hoje o mundo dos sinais
vou entregá-lo às mãos sem palavras; sem gestos
vou ofertá-los à vela que arde desde cedo neste Luar
Ou noutro lugar qualquer?
vou deixar a luz escorrer por entre os vitriais
sílica, chumbo e outros metais darão ao dia a sua forma, o seu lugar
pois com restos vi o que é morar num lugar qualquer ...
mas ainda assim viver para além da terra, para lá do mar.
Convulsivos são os tempos das decisões e das acções ...
A Basílica da Estrela ... e a Luz
quarta-feira, novembro 25
Esta Lisboa que eu amo ... Alto de Santa Catarina
Ali, mesmo ao lado de Santa Catarina, onde o olhar avista o rio e a "outra-banda" lavando-se em lágrimas de prazer, fica o Calhariz, arrabalde que era na época medieval, fora da cintura amuralhada fernandina, onde a partir do século XVII se vão instalando palácios e igrejas.
O Calhariz e Santa Catarina já estavam hoje em festa, esperando com cheiro a manjerico e cravos versejantes os Santos que não tardam a chegar.
domingo, novembro 22
NOVALIS, Fragmentos (reed.)
sábado, novembro 21
Sossegar ...
Está na hora de descansar....
Guardar o segredo que o meteorito enterrado deixou no quintal em frente ao meu!
Deixar a brisa do Norte entrar, lembrando o Alento ... e ver o dia a crescer.
Voltaria ...
A ver este lugar onde o dia se encontra depressa com a noite ...
como voltaria a fazer tudo o que fiz e sonhei
se fora este o dia derradeiro, tudo teria sido igual
certa de que nada tem princípio nem fim ...
sexta-feira, novembro 20
Quando a vida nos parece querer pôr de pernas para o ar ... (reed.)
quarta-feira, novembro 18
A vida e obra de Carolina Michaëlis de Vasconcelos, na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra
Escritora, crítica literária, filóloga, foi a primeira professora universitária em Portugal, na Universidade de Coimbra que agora a homenageia.Exposição bibliográgica e documental.
Remeto, de novo, para
http://acidadedasmulheres.blogspot.com/
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Álvaro Lapa (sim, sempre!)
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