domingo, maio 31
Maio, Maio meu
ATELIER ABERTO JOANA VILLAVERDE (PARA RELEMBRAR)
http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.bracodeprata.com%2Fexposicoes%2F2009%2F05%2F06.shtml&h=25431098b07920937b02954dc65f092f
Na Braço de Prata a música estava no ar ...
mas fora, na esplanada, era onde se estava, sem dúvida, melhor ...
curioso, contudo, este grito!
sábado, maio 30
sexta-feira, maio 29
Combo João Fazenda, de João Paulo Cotrim
Guionista para filmes de animação («Algo importante», com João Fazenda; «Um degrau pode ser um mundo», com Daniel Lima; «Diário de Uma Inspectora do Livro dos Recordes», com Tiago Albuquerque) e autor de, entre outros, «André Carrilho – O Rosto do Alpinista», Assírio & Alvim, 2007 (ensaio); «Salazar – Agora, na Hora da Sua Morte», com Miguel Rocha, Parceria A. M. Pereira, 2006 (bd); «Stuart – A Rua e o Riso», Assírio & Alvim, 2006 (ensaio); «Tango», com ilustrações de Murai Toyonobu e fotografias de Rafael Navarro, Afrontamento, 2005 (ficção); «Fotobiografia de Rafael Bordalo Pinheiro», Assírio & Alvim, 2005 (ensaio); «Travessa do Calado», Novo Imbondeiro, 2003 (ficção); «Nós Somos os Mouros», com vários autores, Assírio e Alvim, 2003 (bd); «À Esquina», com Pedro Burgos, Campo das Letras, 2003 (bd).
Escreveu, ainda para a infância, entre outros, «A História Secreta de Pedro e o Lobo», com João Fazenda, Assírio & Alvim, 2007; «A Árvore que dava olhos», com Maria Keil, Calendário, 2007; «Canção da Onda, da Rocha e da Nuvem», com Tiago Manuel, Afrontamento, 2005; «Viagem no Branco», com Miguel Rocha, Afrontamento, 2004; «O Homem Bestial», com Maria João Worm, Afrontamento, 2004; «História de um Segredo», com André Letria, Afrontamento, 2003.
Dirigiu desde a sua abertura, em 1996 até 2002, a *Bedeteca de Lisboa. Comissariou inúmeras exposições. Foi director do Salão Lisboa de Ilustração e Banda Desenhada.
Dirigiu a Lua Cheia, foi redactor na Cosmopolitan e no programa Escrita em Dia, na SIC, assinou crónicas na TSF , colaborou em inúmeras publicações, nacionais e estrangeiras. Foi coordenador editorial da Ler e editor de ficção e ensaio da Ícon. Colaborou com o programa Sociedade das Belas Artes, da SIC Notícias. Foi cronista no jornal Expresso.
Versos para ser caluniado
quinta-feira, maio 28
Paroles, son sempre paroles d'amore: à Paulinha
À Paula que também é do Maio meu.
Como há exactamente um ano atrás não foi possível contactar um grande amigo meu, nem ele a mim, por motivos relacionados com perdas temporárias de rede na Madeira, tendo-me apenas conseguido enviar esta fotografia através de um pombo correio que a trazia com uma mensagem a acompanhar, aqui a edito, de novo, mas, desta vez, para a oferecer à Paula Lourenço que também é do Maio meu, porque com ela aconteceu este ano exactamente o mesmo, no dia do seu aniversário. Para que a consiga ver quando no Funchal as redes estiverem melhores.
À ela, Ana Paula Lourenço, pelo humor que consegue pôr em tudo, mesmo nos dias difíceis ou em que, quase afónica, consegue fazer o seu programa «Falar de Saúde» na Rádio Funchal.
Se quiser ouvir falar de Saúde e Bem Estar vá ao Jornal da Madeira - www.jornaldamadeira.pt - Edição Online
Jornal da Madeira - www.jornaldamadeira.pt - Edição Online
Porque a Ana Paula Barata Lourenço vai por lá estar a conversar !
Um dia também lhe dedicarei uma edição maior neste Luar.
Bem gostaria de a poder visitar!
ET: Peço-lhe desculpa pela fotografia desactualizada, quando fazia jornalismo por outros lugares, mas é a única que tenho.
quarta-feira, maio 27
http://www.youtube.com/watch?v=JtrthXXmKgA
Fotografia de tatuagem: Eduarda Abbondanza
Obrigada Eduarda por ma teres dado a conhecer.
Escavação / reed.
Numa ânsia de ter alguma cousa,
Divago por mim mesmo a procurar,
Desço-me todo, em vão, sem nada achar,
E a minh'alma perdida não repousa.
Nada tendo, decido-me a criar:
Brando a espada: sou luz harmoniosa
E chama genial que tudo ousa
Unicamente à força de sonhar ...
Mas a vitória fulva esvai-se logo ...
E cinzas, cinzas só, em vez de fogo ...
- Onde existo que não existo em mim?
..................
...............
(...)
Mário de Sá-Carneiro
Poemas Completos, in Poemário, 2008.
Cumprimento a Bettips pelo seu Maio.
À Natália Correia, hoje, de novo. E através dela a todas as Mulheres sem medo de o serem.
terça-feira, maio 26
Porque haverá necessidade de inscrever ou gravar o amor?
Poesia Inglesa, Fernando Pessoa
Nasceu cego o pensar sabendo o que é ver.
Contornos e formas, por tacto sentindo,
A forma sugere como algo do ser
Na treva errante o tacto vestindo.
Mas como o tacto, adivinhando, ensina
Que ele é só senso vazio e detido?
Como é que o tacto à mente confina
Inteligência no vero sentido?
A coisa omitida, uma vez tocada
Na memória está, sabida e real;
Assim a lembrança do toque ajustada
Ao senso sentido, onde a coisa dista
dada pelo tacto, falso-certa e tal
Que o tacto mensal não vê, mas a Vista.
Fernando Pessoa in Assírio e Alvim
segunda-feira, maio 25
Museus e Património ... em família
Domingos das 10 às 13
“Museus e Património … em Família”
«O Ministério da Cultura, através do IMC e do IGESPAR, está a organizar o Programa “Domingos das 10 às 13 – Museus e Património … em Família”, apresentando actividades culturais, lúdicas e pedagógicas, dirigidas a crianças e jovens, entre os 3 e os 16 anos, acompanhados por familiares adultos».
O programa detalhado pode ser consultado em www.imc-ip.pt/domingos e http://www.igespar.pt/
Hoje o Luar tem mais brilho: parabéns à Joana, uma das minhas sete mulheres
Faz anos uma das minhas últimas mulheres de Maio, a minha sobrinha Joana.
Joana A. N.
Nascida a 24.05.1988
Psicologia foi a devoção e opção de trabalho também.
Meiga, cedo aprendeu que a vida tem as suas rasteiras, por isso se tornou mais decidida e forte.
Dança desde nova; sempre viu a mãe fazê-lo.
E acabou por saber que, para o corpo ser corpo, é preciso saber usá-lo também.
É a primeira das netas, das mulheres daquela geração.
sexta-feira, maio 22
E se quiser ouvir falar de Arqueologia com o Sado de fundo ...
Em Salacia oiça falar de Arqueologia (reed.)
Salacia foi sempre um "tampão" ... quem a controlasse tinha na sua mão um rio, o estuário, o mar por perto e a serra por trás de si.
Já de ocupação pré-romana (lembro o escaravelho que denuncia trânsito orientalizante); as orantes e os guerreiros da Idade do Ferro e as lindíssimas cerâmicas de bandas pintadas), Roma tornou-a ainda mais forte. Uma cidade plataforama.
A Idade Média, quer a islâmica, quer a cristã consumaram a necessidade de assumir aquele território como fonte inesgotável de recursos e como sítio estratégico para qualquer dominação.
As Clarissas, séculos mais tarde, deram-lhe uma feição mais contemplativa, ficando delas rosários e contas, cruzes, linhas de bordar e doces que ainda hoje se podem provar em Álcacer do Sal
Em 2008, inaugurou a cripta arqueológica do castelo, podendo visitar-se agora as estruturas arqueológicas e os objectos trazidos aos nossos dias pelas escavações aí promovidas nas últimas décadas.
Esperemos que todos que a visitem consigam ter deste local a boa impressão que ele me causou.
E que venham a ler o roteiro: «Castelo de Alcácer do Sal - Cripta Arqueológica».
Cumprimento a equipa que acompanhou o projecto e o consórcio da Administração Central com a Autarquia que permitiu a viabização do programa. Estão, para mim, todos de parabéns.
Num local privilegiado como o castelo de Alcácer, de ocupação milenar, deseja-se que o aproveitamento turístico (que a Pousada aí construída pode ajudar a consumar) dos vários pólos museológicos de Alcácer possa contribuir para que esta região tenha, de novo, um papel axial.
E que o Sado que banha a cidade seja o seu lugar central!
Se fôr a Alcácer, aproveite e visite a cidade romana sua vizinha, Miróbriga, Santiago do Cacém, de onde se controlava também a Serra e o Mar.
http://mirobriga.drealentejo.pt/
http://mirobrigaeoalentejo.blogspot.com/
ET: Aproveito este lugar para fazer uma homenagem aos arqueólogos que trabalharam durante anos em Alcácer, designadamente António Cavaleiro Paixão, Esmeralda Gomes, Frederico Tatá (a que a exposição da cripta do castelo tanto devem) e, em particular, a João Carlos Faria que tão cedo nos deixou e que tanto dedicou à sua terra natal.
À Marisol pela coragem que tem demonstrado e por ter sabido fazer da perda uma recordação permanente, arrumando gavetas e continuando!